Tião Viana concede reajuste linear de 15% aos servidores

Governador fala do esforço do governo para garantir valorização do funcionalismo

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“O Governo está fazendo um esforço enorme para continuar promovendo essa valorização dos servidores, nesse processo que já vem sendo desenvolvido há 12 anos

Reajuste linear de 15% para todos os servidores públicos, concedido de forma parcelada até julho do próximo ano. Esta é a proposta do governador Tião Viana, tirada de um grande esforço de gestão para garantir investimentos em aéreas estratégicas, atendimento com qualidade das necessidades básicas e a valorização do funcionalismo através de um aumento salarial. 

A proposta do Governo do Estado é conceder 5% de reajuste em julho, 5% em janeiro e mais 5% em julho do próximo ano. Hoje a folha de pagamento dos 42 mil funcionários estaduais é de R$ 112 milhões mensais. Com os novos valores, o governo terá um custo de R$ 150 milhões a mais no orçamento/ano. 

“O Governo está fazendo um esforço enorme para continuar promovendo essa valorização dos servidores, nesse processo que já vem sendo desenvolvido há 12 anos. Hoje nós temos orgulho em mostrar que a política salarial é uma das melhores da região Amazônica e do Brasil. Fiz questão que este aumento fosse linear para garantir benefícios a todos os servidores de forma igualitária, já que podemos fazer isso porque avançamos em negociações anteriores”, disse o governador. 

Tião Viana explicou que o sacrifício orçamentário e financeiro nas contas do governo foi grande devido a responsabilidade que um governante tem enquanto chefe de Estado. “Nosso esforço foi para atender as expectativas dos servidores, dentro das nossas limitações. O governo dialoga com serenidade e firmeza, mostrando o orçamento e como estamos avançando nesse processo de valorização. Ninguém na Amazônia falou em conceder 15% de reajuste. Nós falamos. Mas não é uma equação fácil para o governo valorizar os servidores, atender as necessidades da sociedade e os compromissos de governo”, comentou o governador. 

Outro ponto apresentado por Tião Viana que exige atenção e responsabilidade é  a questão dos aposentados. Milhares de servidores que entraram nos quadros do Estado na década de 1980 começam a se aposentar, exigindo novas contratações. “Eu não posso, enquanto governante, tomar decisões que prejudiquem os próximos governadores quanto à gestão do Estado”.

Em janeiro de 1999, a folha de pagamento do funcionalismo público, com 33 mil servidores, era de R$ 17 milhões. Em janeiro de 2007, quando Jorge Viana entregou o governo a Binho Marques, a folha custava R$ 66 milhões. Em janeiro deste ano, ao assumir o Estado, Tião Viana encontrou uma folha de pagamento de R$ 109 milhões mensais para 40 mil servidores.  

Os dados mostram de forma clara que o aumento significativo nos gastos com o pagamento do funcionalismo ocorreu por valorização salarial, e não por ampliação no número de funcionários. 

De 2003 a 2011 o crescimento nominal da receita do Estado (o que foi arrecado mais os repasses de recursos constitucionais recebidos do Governo Federal) foi 161%. Os gastos com pagamento de pessoal no mesmo período foram de 159,74%.

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