SEPN e Senar capacitam instrutores para multiplicar a meliponicultura nos municípios

Secretário José Carlos Reis participou do encerramento da capacitação técnica (Foto: Assessoria SEPN)

Secretário José Carlos Reis participou do encerramento da capacitação técnica (Foto: Assessoria SEPN)

O processo de capacitação técnica pedagógica de doze instrutores em meliponicultura, que está sendo realizada pela Secretaria de Estado de Pequenos Negócios (SEPN) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) foi encerrado nesta sexta-feira, 28. O objetivo é que os instrutores sejam multiplicadores desse pequeno negócio nos municípios do estado.

“Aqui estamos dando um passo importante para essa cadeia produtiva, porque a meliponicultura tem um potencial muito forte em nosso Estado, já que temos um bom ativo ambiental. Essa política pública é importante pela inclusão socioprodutiva, pois os beneficiados são produtores rurais, ribeirinhos e até indígenas”, acrescenta o secretário de pequenos negócios, José Carlos Reis.

A meta é atingir 2700 produtores cadastrados no Programa do Mel, com recursos de convênio firmado com o governo Federal, no montante de R$ 1.400.000 e para isso 14 mil caixas/colmeias estão sendo distribuídas.

“Estamos capacitando a turma de instrutores, para que esses adquiram uma metodologia de trabalho, obedecendo diretrizes pedagógicas, para que o objetivo dessa política pública e assim levar um curso de qualidade para os produtores rurais”, destacou a coordenadora pedagógica do Senar, Rita Fonseca.

João Oliveira é de Cruzeiro do Sul e conta que é produtor de mel. Em sua propriedade existem 40 caixas com colmeias e ele acredita no mel como gerador de renda. Assim como, o Francisco Rosevan, do município de Feijó, que diz: “eu sou mediador do Instituto Dom Moacyr em Feijó e Tarauacá e o mel não é apenas um projeto sustentável, mas ele tem uma boa aceitação por ser uma alternativa de renda a mais para os produtores rurais”, confirma.

A primeira etapa do processo de criação de abelhas nativas sem ferrão, meliponicultura, é a capacitação, para que os produtores tenham o conhecimento básico para a implantação da atividade. A segunda etapa é o acompanhamento pelos técnicos da SEPN e de órgãos parceiros e então se inicia a etapa de produção e comercialização. “Ainda seguimos na fase de implantação, porque estamos insistindo em entregar os conhecimentos necessários para o desenvolvimento da atividade e para que ela possa ser levada para os produtores numa linguagem fácil e acessível”, conclui o técnico da SEPN, Engelberto Flach.

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