SEPMulheres fortalece atendimento a vítimas de violência no Baixo Acre

Representantes de várias entidades participam do processo (Foto: Diego Gurgel/Concita)
Representantes de várias entidades participam do processo (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Durante a abertura da oficina de capacitação da Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência, na manhã desta quarta-feira, 4, no auditório da Escola Armando Nogueira, o governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres), deu mais um exemplo de que o enfrentamento a esse tipo de violência requer a parceria de todos os setores da sociedade.

Profissionais da saúde, do judiciário, das polícias civil e militar, psicólogos, assistentes sociais e representantes da sociedade civil organizada participaram da oficina, cujo objetivo é fortalecer a cooperação entre as diversas instituições que compõem a Rede.

“O evento é parte do Plano Estadual de Políticas para as Mulheres e nosso grande objetivo é qualificar as instituições que fazem parte da Rede”, destaca Concita Maia, gestora da SEPMulheres.

Números e ampliação para o interior

Concita:"mmmm" (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Concita:”Qualificar as instituições” (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Os números da violência são assustadores. Em 2014, segundo números da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), foram instaurados 3.158 inquéritos em Rio Branco. “É por isso que a capacitação da Rede é tão importante. Apenas o inquérito não é suficiente para cessar esse tipo de violência. Com os atendimentos oferecidos podemos empoderar as mulheres para romper com o ciclo de violência”, disse Juliana D’Angelis, delegada responsável pela Deam.

A boa notícia é que os atendimentos da Rede irão chegar na região do Baixo Acre. Até o final da oficina, na sexta-feira, 6, representantes de Bujari, Porto Acre, Acrelândia, Capixaba, Plácido de Castro e Senador Guiomard discutem a elaboração do fluxograma de atendimento à violência contra as mulheres nesses municípios. “Essa ação é muito importante, principalmente para as mulheres da Zona Rural. Informação é a melhor arma pra gente lutar contra esse mal que ainda existe na sociedade”, afirma Geovana Castelo Branco, do Movimento de Mulheres Camponesas de Bujari.