Segurança e PF trocam informações sobre combate a organizações criminosas

Secretários compartilharam documentos com a PF sobre investigações de envolvidos em organizações criminosas (Foto: Pedro Paulo)
Secretários compartilharam documentos com a PF sobre investigações de envolvidos em organizações criminosas (Foto: Pedro Paulo)

Nesta terça-feira, 20, os secretários de Estado de Segurança Pública (Sesp), Emylson Farias, e de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela, estiveram na Superintendência da Polícia Federal (PF) tratando de assuntos relacionados à troca de informações na área de inteligência policial.

No encontro com o superintendente do Departamento de Polícia Federal, Chang Fan, e com o titular da Delegacia de Combate ao Crime Organizado da PF, Daniel Mostardeiro Cola, o gestor da Sesp ilustrou o esforço do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) no enfrentamento às organizações criminosas que tentam se instalar no Acre.

Na oportunidade, Chang Fan reafirmou a parceria da PF com as forças de segurança do Estado e destacou a postura firme do sistema criminal no combate à criminalidade.

A reunião também serviu de alinhamento de ações conjuntas das polícias do Estado e da União para a segurança das eleições municipais no dia 2 de outubro, e as atribuições de cada instituição no dia da votação.

“A Polícia Civil e a Polícia Militar irão atuar de forma subsidiária às agências de segurança da União, para garantir uma eleição tranquila”, disse Emylson Farias.

Os gestores da Segurança Pública do Estado têm mantido uma relação próxima à PF, que participa como convidada e colaboradora, de maneira sistêmica, sempre que há a instalação do Gabinete Integrado de Gerenciamento de Crises (GIGC) ou reuniões de rotina do Gabinete de Gestão Integrada do Estado (GGI-E).

Em 2016, até o momento, a Segurança Pública já realizou seis operações específicas de combate ao crime organizado, totalizando 550 prisões, apreensão de mais de meia tonelada de entorpecentes, mais de R$ 100 mil em espécie e inúmeros documentos e provas materiais. Doze criminosos também foram transferidos para penitenciárias federais, além de dezenas de detentos encaminhados para o Regime Diferenciado Disciplinar (RDD), onde não há contato com outros internos.