Saúde realiza atendimento médico volante nos abrigos de Rio Branco

Toda a atenção necessária tem sido oferecida aos 48 bairros de Rio Branco afetados pelas fortes chuvas dos últimos dias. Cerca de 32 mil pessoas foram atingidas e estão em abrigos do Município e do Estado.

Cerca de 32 mil pessoas foram atingidas e estão em abrigos do Município e do Estado. Foto: cedida

Para garantir atendimento às pessoas vítimas da enchente com consultas de atenção primária, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), está realizando um serviço de saúde volante nos abrigos.

A equipe de suporte básico é composta por médico clínico, enfermeiro e técnico de enfermagem. Foto: cedida

A equipe de suporte básico, composta por médico clínico, enfermeiro e técnico de enfermagem, está realizando atendimento conforme os chamados dos abrigos, e a equipe de suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) continua atendendo intercorrências graves.

Sesacre está disponibilizando consultas de atenção primária nos abrigos da capital. Foto: cedida

A iniciativa foi criada a pedido do secretário de Saúde, Pedro Pascoal, para preencher uma lacuna de atendimento, já que algumas unidades básicas de saúde da capital estão em situação de enchente e fechadas.

“Estão sendo atendidos, pela nossa equipe, situações que possam ser resolvidas no próprio abrigo. Mas alertamos que, em situações de gravidade, como partos, convulsões e outros, deverá ser acionado o Samu”, destacou a secretária adjunta de Atenção à Saúde, Ana Cristina Moraes.

No domingo, 26, a paciente Taís Alves de 32 anos, grávida de 8 meses, vítima de enchente, entrou em trabalho de parto e foi atendida pela equipe do Samu, na Escola Anice Dib Jatene, no bairro Manoel Julião. O Samu foi acionado  e prestou os primeiros atendimentos de parto. Em seguida, a mulher foi encaminhada para a Maternidade Bárbara Heliodora, onde recebeu os cuidados necessários.

“A paciente apresentou dor intensa, com perda de líquido, porém sem sangramento e com os sinais vitais estáveis. A grávida estava no abrigo e realizamos atendimento, avaliação e encaminhamos para a maternidade”,  ressaltou Jonatha Santiago, médico regulador do Samu.

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