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Saúde orienta vacinação em período de férias para evitar doenças altamente transmissíveis

O período de férias pede atenção especial para quem vai viajar, especialmente em relação às crianças. Locais com aglomerações e o aumento no fluxo de pessoas para viagens e passeios aumentam os riscos de contágio para aquelas que ainda não estão imunizadas adequadamente contra doenças altamente transmissíveis, a exemplo do sarampo.

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) faz um alerta aos viajantes neste período de férias: manter a caderneta de vacinação atualizada é fundamental para ter uma viagem saudável e tranquila, especialmente quem vai se deslocar para outras regiões onde há a circulação do vírus do sarampo, incluindo os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, a região Nordeste e também o exterior.

Chefe do Núcleo Estadual de imunização e Rede de Frio, Renata Quiles

A orientação é que as vacinas pendentes sejam feitas pelo menos 10 dias antes da viagem, atualizando a caderneta de acordo com as orientações do Calendário Nacional de Vacinação. De acordo com a chefe do Núcleo Estadual de imunização e Rede de Frio, Renata Quiles, viajantes devem dar atenção especial às vacinas contra sarampo, hepatites A e B, e a febre amarela.

“A vacinação é, na maioria das vezes a única forma de prevenção de algumas doenças perigosas e por vezes letais, a exemplo o sarampo. Outras doenças merecem também atenção especial como febre amarela, gripe por Influenza, meningites, catapora e caxumba, entre outras. Todas prevenidas através da imunização”, destaca.

Uma das doenças de maior risco de transmissão no verão é a febre amarela, com registro em áreas com grande contingente populacional desde 2017. Atualmente, mais de 4 mil municípios são considerados áreas com recomendação de imunização. A vacina contra a febre amarela é ofertada gratuitamente no Calendário Nacional de Vacinação, e apenas uma dose é suficiente para a proteção por toda a vida.

“Vale lembrar que estas vacinas estão disponíveis durante o ano todo, em todas as unidades de saúde do Estado, respeitando as faixas etárias recomendadas pelo Ministério da Saúde.  Também deve-se atualizar o esquema vacinal pelo menos 10 dias antes de viajar, ainda mais neste período de férias e clima úmido. Os pais devem aproveitar o recesso escolar e procurar uma unidade de saúde para atualizar a caderneta vacinal dos filhos e a própria, pois assim evita-se tirar a criança da escola para vacinar, lembrando que neste ano é obrigatório manter a vacina atualizada para realizar a matrícula escolar”, reforça Quiles.

Outro alerta da Sesacre é voltado aos turistas que necessitem de medicamentos de uso contínuo. Importante não esquecer a prescrição médica e o viajante precisa levar a quantidade suficiente para o período em que estará fora de casa. Além disso, recomenda-se ainda o uso de repelentes como medida de proteção para quem não pode se vacinar, como as gestantes que não podem tomar vacinas produzidas com vírus ou bactérias atenuadas.