Saúde do Estado reduz demanda reprimida de exames e cirurgias no Acre

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), tem feito uma força-tarefa para reduzir a fila de espera de exames e procedimentos, bem como de cirurgias eletivas, que ficaram parcialmente suspensas no período mais crítico da pandemia da covid-19.

Pacientes que estavam na fila de tratamento fora de domicílio (TFD) para otorrinolaringologia farão cirurgia no Acre. Foto: cedida

“Com a pandemia, tivemos uma redução significativa na redução de exames para os pacientes que estavam aguardando eletivamente. Agora, com a redução dos casos de covid, avaliamos e vimos a necessidade de iniciarmos os mutirões, para atendermos melhor a nossa população. Com isso, praticamente zeramos a fila de muitos destes exames”, salienta a secretária de Saúde, Paula Mariano.

De janeiro a junho foram realizados 47.903 atendimentos, incluindo ultrassonografia, tomografia, ressonância, radiografia, desintometria, litotripsia, cintilografia, cateterismo cardíaco e outros. E mais de 6.158 exames em oftalmologia entre janeiro e abril.

“Uma das medidas que adotamos foi o planejamento de mutirão. Começamos a atender todos os dias e abrimos um terceiro turno para a realização desses exames no Into. Com isso, conseguimos reduzir drasticamente as filas de espera por exames”, declara Glívia Torres, diretora do complexo regulador estadual.

Com todos esses esforços por parte da Saúde, as filas de espera por exames de tomografia computadorizada, ressonância magnética sem sedação, radiografia, ultrassonografia, cateterismo cardíaco e arteriografia foram quase eliminadas.

De fevereiro a junho foram realizados 6.926 exames, reduzindo em mais de 80% a demanda reprimida. Essas ações visam atender com mais celeridade e presteza a população do estado.

Essas ações agilizam o atendimento em todo o estado. Foto: cedida

Os mutirões de cirurgia já aconteceram em Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Brasileia, Senador Guiomard e em Rio Branco, na Fundhacre e no Hospital Santa Juliana.

Com isso, até junho, foram realizadas 3.453 cirurgias eletivas, aquelas programadas, que não são consideradas urgentes.

As cirurgias de joelhos, que não aconteciam desde 2017, e laqueaduras, paradas desde o início da pandemia, também estão sendo realizadas. Pacientes que estavam na fila de tratamento fora de domicílio (TFD) para otorrinolaringologia farão cirurgia no Acre.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter