Rio Acre continua a apresentar as menores cotas para o período

Nesta segunda-feira, 2, o Rio Acre apresenta a marca de 1,55 metro na capital. O manancial registra o nível mais baixo para o mesmo período no comparativo da série histórica, quando na estiagem de 2005 a cota era de 1,70 metro, de acordo com os dados da Defesa Civil Estadual.

No ano de 2016, especificamente no dia 17 de setembro, o Rio Acre, registrou a menor marca de sua história, com 1,30 metro. No entanto, em outubro, a cota já tinha subido para 2,16 metro.

Com este cenário de seca, um os mais graves dos últimos 12 anos, o Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), com o monitoramento e ações emergenciais do seu plano de contingência, apresentado no inicio de agosto.

“Nos últimos cinco dias, o Rio Acre tem apresentado níveis inferiores, levando em consideração os anos anteriores. Isto é um indicativo que o período de estiagem ainda está intensificando, mesmo com algumas chuvas torrenciais, a média para Setembro foi de 20% a menos, segundo o acompanhamento os órgãos ambientais”, destaca o superintendente do Depasa em Rio Branco, Miguel Félix.

O manancial registra o nível mais baixa para o mesmo período, no comparativo da série histórica (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

As constantes oscilações do manancial provocam alterações no sistema de captação de água, como a adequação das bombas em balsas flutuantes e adutoras, além de maior concentração de barro e areia com a água captada, fato que desgasta os maquinários das Estações de Tratamento de Água (Etas).

“O nosso fluxo de captação atualmente funciona com 7 bombas flutuantes para manter a produção de 1.500 mil litros por segundo para as mais de 55 mil ligações ativas na área urbana da capital, eventualmente pelo intenso trabalho do sistema, temos alguma quebra de redes, porém, nossos técnicos atuam rapidamente solucionar o problema e restabelecer o abastecimento”, relata Félix.

O gestor ressalva que desde o ano passado, foi desnecessária a implantação de qualquer tipo de racionamento na capital, o propósito da autarquia é seguir com este cronograma onde a parceria da população para evitar qualquer desperdício é indispensável.

“O consumidor deve ficar atento a qualquer vazamento em sua rede domiciliar ou má utilização deste recurso natural, mesmo que a residência possua um reservatório próprio, como exemplo um poço, evitem qualquer forma de desperdício, pois o nosso lençol freático está com pouco volume de água, onde esse recurso natural desperdiçado hoje pode fazer falta amanhã”, comenta o superintendente.

As ETAs de Rio Branco recebem constantes intervenções para manutenção do fluxo de abastecimento (Foto: Pedro Devani/Secom)

Qualquer relato ou denúncia de desperdício de água pode ser feito pelo serviço de ligação gratuita, 0800 721 1314 no horário comercial. Imagens e áudios destas situações podem ser enviados para o aplicativo whatsapp no número 99238-0101 ou uma comunicação formal no guichê do Depasa na Organização de Centrais de Atendimento (OCA), Praça Vermelha.

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