combate ao crime

Representantes da Embaixada Americana vêm ao Acre firmar parcerias

Convidada pela Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp), uma comitiva composta por representantes da Embaixada Americana chegou ao Acre na manhã desta segunda-feira, 19, para tratar de possíveis parcerias.

Comitiva ficará no Acre pelos próximos três dias. Foto:Odair Leal/Secom

A equipe foi recebida pelo governador Gladson Cameli, no Palácio de Rio Branco, que agradeceu a visita e destacou a importância de se estreitar relações na busca por soluções que garantam a efetividade de ações combate ao crime organizado.

“Apesar de ser de competência da União, o nosso estado tem tido a preocupação de buscar soluções para os problemas causados pela fragilidade das nossas fronteiras, como o narcotráfico, contrabando e imigração ilegal. A presença da Embaixada servirá como um reforço e agradecemos desde já a disponibilidade dos representantes em conhecer os nossos problemas e firmar parcerias”, destacou o governador.

Na oportunidade, o governador Gladson Cameli deu as boas-vindas aos representantes do governo americano. Foto: Odair Leal/Secom

Com mais de 144 mil m² de área dentro da faixa de fronteira entre a Bolívia e o Peru, dois dos maiores exportadores de produtos ilícitos da América do Sul, o Estado do Acre, por meio da Sejusp, estabeleceu, nos últimos dois anos de gestão, uma política estadual de combate a crimes transfronteiriços.

Entre as principais ações estão a criação do Grupo Especial de Fronteiras (Gefron), parcerias com o governo federal, por meio do Ministério da Justiça, e também com os governos da Bolívia e do Peru, além de investimentos, capacitações e treinamentos destinados aos operadores de segurança pública que atuam nas regiões de fronteira.

Secretário Paulo Cézar apresentou as ações já empenhadas pelo Estado no combate aos crimes de fronteira. Foto: Odair Leal/ Secom

Segundo secretário de Segurança, Paulo Cézar Rocha dos Santos, foram identificadas ainda algumas demandas que carecem de um serviço de inteligência não existente no país e, por esse motivo, foram buscar apoio da Embaixada Americana.

“Estivemos em maio deste ano na Embaixada Americana e estabelecemos tratativas que resultaram nessa visita em busca de conhecimento. Queremos melhorar a atuação do grupo de enfrentamento aos crimes de fronteira, não só dos crimes que envolvem o narcotráfico, mas também de migração ilegal que acontece por meio das rotas acreanas”, explicou Paulo Cézar.