Profissionais e gestores da rede privada, municipal e estadual participam de qualificação para atendimento das gestantes e dos bebês
A humanização da saúde é meta de governo no estado do Acre. Os resultados, que já são
sensíveis, são frutos de investimento concentrado em melhoria estrutural, comprometimento
profissional e também de qualificação constante. Nesta quarta-feira, 2 de Março, a
Secretaria de Saúde promove mais um momento de transformação positiva para população,
principalmente as mães. É a II Oficina Intersetorial do Plano de Qualificação das Maternidades
e Rede Perinatal.
Na oficina, que está acontecendo no Hospital Santa Juliana, serão abordadas as diretrizes
gerais do plano de qualificação, como acolhimento, classificação de risco e vinculação da
gestante. Participam gestores, profissionais das unidades estaduais e municipais de saúde,
secretários municipais de saúde e diretores de hospitais.
Segundo a gerente de apoio técnico do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas,
Maria Luiza Escudeiro, o objetivo é apoiar o processo de qualificação de assistência obstétrica
e neonatal nas principais maternidades, a partir das referências da Política Nacional de
Humanização e das diretrizes das áreas técnicas de Saúde da Criança e da Mulher.
“O encontro é importante, pois reúne profissionais de setores públicos, privados e
movimentos sociais, para que tenham responsabilidade com os cuidados das mulheres
e recém-nascidos, visando à diminuição de óbitos infantil e materno, proporcionando a
satisfação dos trabalhadores e usuários do serviço público de saúde”, destaca Maria Luiza.
No Brasil, os indicadores de mortalidade materna e infantil ainda são muito altos em relação
aos de países mais desenvolvidos. A mortalidade materna, por exemplo, está estimada em 75
por 100.000 nascidos vivos. A mortalidade infantil é cerca de 19,3 por 1.000 nascidos vivos,
contra um índice de 8/1.000no Chile. Entretanto, é importante notar que o Brasil obteve
avanços nos últimos 20 anos. Em 1990, a mortalidade materna brasileira era de 140 por
100.000 nascidos vivos, e a mortalidade infantil de 47,1 por 1.000 nascidos vivos.