Projeto Catar vai fazer coleta seletiva de lixo durante a Expoacre

Todo o lixo reciclável recolhido na Feira será levado para o depósito do Catar, onde passará por uma triagem e separação dos materiais recicláveis (Fotos: Arquivo Secom)
Todo o lixo reciclável recolhido na Feira será levado para o depósito do Catar, onde passará por uma triagem e separação dos materiais recicláveis (Fotos: Arquivo Secom)

Todo o lixo reciclável recolhido na feira será levado para o depósito do Catar, onde passará por uma triagem e separação dos materiais recicláveis (Fotos: Arquivo Secom)

Membros da diretoria do Projeto Catar se reuniram com a coordenação da Expoacre 2013 para reafirmar a parceria que vem sendo feita nos últimos anos para, durante o período da feira, realizar a coleta seletiva de lixo, que inclui materiais recicláveis como latinhas, garrafas descartáveis e plásticos.

A cada ano, dentro do parque, o projeto arrecada um número expressivo de lixo que pode ser reaproveitado, tendo como objetivo principal colaborar para um meio ambiente mais limpo e expandir o acesso à cidadania.

O Catar foi criado com apoio da prefeitura de Rio Branco, e trabalha sob orientação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Segundo o presidente dos catadores do Projeto Catar, José Nazário Gomes, cerca de 30 associados estarão realizando esse trabalho de coleta na Expoacre. “Vamos trabalhar de forma organizada nessa coleta para retirarmos do local o maior número de latas e outros materiais que possam ser reaproveitados e, posteriormente, revendidos como matérias-primas para a criação de outros objetos”, disse. Ao final de cada show, um mutirão de catadores pode ser visto entrando na arena para recolher todo lixo reciclável, trabalho que se repete por todos os espaços e estandes da Expoacre nos nove dias de evento.

Todo o lixo reciclável recolhido na feira será levado para o depósito do Catar, onde passará por uma triagem e separação dos materiais recicláveis, para só depois ser colocado para a venda.

José Nazário ressalta que os catadores não associados no Projeto Catar, denominados por ele de “clandestinos”, atrapalham e prejudicam o trabalho da equipe. “Queremos que essas pessoas se unam a nós para trabalharmos de forma organizada e politicamente correta. Muitas vezes usam crianças para fazer a coleta, colocando em risco a saúde desses menores e passando por cima do que orienta o Estatuto da Criança”, afirmou, alertando para a valorização do trabalho dos catadores associados.

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