Produtores são qualificados pela Seaprof para iniciar plantio consorciado

Para fortalecer a cadeia de fruticultura na região do Alto Acre, produtores rurais de Epitaciolândia participaram, de segunda-feira, 30 até esta quarta-feira, 1, de um curso sobre fruticultura oferecido pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof).

De acordo com coordenador do Departamento de Produção Familiar da Seaprof, Paulo Sérgio Braña, a atividade é parte do Programa de Desenvolvimento do Sustentável do Acre e para sua execução o governo está investindo R$ 10,5 milhões – recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e contrapartida do Estado – beneficiando 245 agricultores dos de Brasileia e Epitaciolândia.

Braña explica que essas famílias iniciam, a partir de dezembro, atuação no manejo de fruticultura consorciado. Ou seja, os produtores plantarão graviola, acerola, açaí e maracujá consorciadas com espécies florestais como a seringueira e a castanheira.

“Explicamos o que é o PDSA, mostramos o sistema de produção das frutas. Detalhamos como deve ser implantado o sistema de irrigação, principalmente no período da seca. Os participantes têm aulas práticas para aprender como faz a poda, como tem que ser a cova, o tamanho da muda. Todas as orientações de manejo, tratos culturais e filtros sanitários vão preparando o agricultor”, pontua o coordenador.

Agricultores participaram de aulas práticas e teóricas sobre plantio de frutíferas (Foto: Cedida)

Braña diz que além de abastecer o mercado local com frutas e as agroindústrias, o projeto visa ainda, ampliar vendas para o mercado externo, tendo em vista que as famílias beneficiadas produzem na região de fronteira com Peru e Bolívia.

A Seaprof já está mecanizando as áreas utilizadas para a fruticultura consorciada. “São 490 hectares, uma média de dois hectares por família, somente nesses dois municípios. A expectativa é que até a primeira quinzena de dezembro essas áreas estejam preparadas para a implantação das culturas” finaliza Paulo Sérgio Braña.

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