Produtores do Juruá recebem bônus pela adesão ao Programa de Certificação das Unidades de Produção

Programa integra Polícia de Valorização do Ativo Ambiental Florestal com o objetivo de garantir a preservação e a sustentabilidade das florestas pelo homem

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Agora, foi a vez dos produtores rurais do Juruá aderirem ao programa (Foto: Onofre Brito/Secom)

Na manhã desta sexta-feira, 20, a Secretaria de Extensão Agroflorestal Produção Familiar – Seaprof, realizou um encontro no auditório da escola braz de aguiar para a entrega da primeira parcela do bônus pela adesão ao programa de produção sustentável.

Nesta primeira etapa, 62 agricultores de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima recebem o pagamento do bônus.

Para Adalgísio Vieira, agricultor há mais de 40 anos e residente da Vila São Pedro, o programa traz uma perspectiva de melhorar a renda e a produção dos agricultores.

Ao aderir ao Programa de Produção Sustentável, o produtor conta com algumas vantagens e benefícios como acesso prioritário em serviços públicos, assistência técnica especializada e cursos de capacitação. E foi nos cursos de capacitação que a agricultora Maria Rita de Menezes encontrou a maior motivação para aderir ao programa.

A adesão consiste em estabelecer um processo produtivo baseado na geração de renda e ao mesmo tempo, conservação dos recursos naturais. "A adesão ao programa precisa ser feita por todos os agricultores para que a gente tenha uma mudança na cultura do cultivo na região", afirmou Sebastião Alencar, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cruzeiro do Sul.

No primeiro e no segundo ano da certificação das unidades de produção sustentável, os produtores rurais ganham um bônus no valor de R$ 500, dividido em duas parcelas por ano. No terceiro, quarto e quinto ano, o valor sobe para R$ 600. Ronei Santana, diretor técnico da Seaprof, destaca que essa é uma das formas encontradas pelo governo de beneficiar aqueles que se comprometem com a preservação da floresta.

As áreas prioritárias para a implementação dessa política são as de influência direta das BR’s 364 e 317; áreas ocupadas pela agricultura familiar em projetos de assentamento, pequenos produtores e grandes pecuaristas, além de áreas florestais de seringais.     

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