Presídios do interior recebem palestras sobre tuberculose, tabagismo e Covid-19

Uma equipe de saúde vem realizando palestras e orientações sobre os cuidados e tratamento de tuberculose e Covid-19 nos presídios do interior do Acre. Além disso, os profissionais aproveitam para difundir o projeto antitabagismo para a população carcerária.

A ação é realizada em parceria entre Ministério da Saúde e a Saúde Prisional do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), com apoio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) e equipes técnicas dos presídios. Além disso, atua em conjunto com o projeto Prisões Livres de Tuberculose.

Nos presídios visitados, materiais de educação em saúde são distribuídos para toda a comunidade carcerária, alcançando presos, familiares e servidores. Os profissionais já estiveram em Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Sena Madureira.

Materiais de educação em saúde são distribuídos para toda a comunidade carcerária Foto: Divulgação

A apoiadora institucional do projeto Prisões Livre de Tuberculose, Belkis Hernandes, explicou que quando a equipe chega aos municípios, a primeira reunião se dá com a direção de vigilância epidemiológica, com a atenção básica e com o Núcleo de Apoio à Família dos detentos. “Nesse encontro, nós falamos do projeto Prisões Livres de Tuberculose e do novo programa antitabagismo que está sendo implantado em todas as unidades prisionais”.

A equipe presta orientações sobre como estabelecer o programa nas unidades. “Como já existe um cadastro, um controle de presos que realizam tratamento de tuberculose, nós escolhemos começar um projeto de desintoxicação da nicotina com esses pacientes e aqueles que tiveram ou estão com sintomas de Covid-19”, destaca Belkis.

Acompanhamento

Público-alvo da ação, os presos são visitados pela equipe, que realiza a comprovação dos diversos tipos de tratamento de acordo com as enfermidades.

Belkis explica ainda que os profissionais também pesquisam casos de hepatites, hipertensão e diabetes. Caso o detento tenha uma dessas doenças, também é orientado sobre os cuidados e tratamento.

Outra medida no acompanhamento da saúde dos pacientes é a conversa realizada com os médicos infectologistas, enfermeiros e equipe de saúde que fazem o acompanhamento nas unidades prisionais. Os profissionais são informados sobre como o programa antitabagismo irá se desenvolver nas unidades.

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