Plácido de Castro é a quarta cidade no roteiro da Caravana de Cultura e Humanização. Foram dois dias de atividades, com Encontro de Escritores e Leitores, oficina de humanização, oficina de qualidade de vida, teatro, educação patrimonial e cinema.
O projeto é uma ação do governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour e Diretoria de Humanização da Gestão.
“A Caravana é um encontro entre as pessoas, uma troca, um acolhimento. Cada lugar uma experiência diferente, cada lugar com seu jeito e modo de ser, isso demonstra a rica diversidade cultural de nosso Estado. Juntar humanização, cultura, arte, economia criativa é uma forma de criarmos diálogos e propor uma construção coletiva”, comenta Elineide Medeiros, coordenadora do projeto.
“Muito feliz com o resultado desses dois dias. A ideia da Caravana é fantástica, nos revitaliza enquanto seres humanos, a nossa memória, a nossa cultura. Só nos ajudou a trabalhar pra melhor construir a politica cultural do nosso município”, comenta Luciano Barros, secretário de cultura.
“Como você gostaria de ser tratado?” Com essa pergunta, o prefeito Roni Firmino, que tem na sua gestão o slogan: “A meta é qualidade de vida”, ressalta a importância do projeto. A prefeitura do município apoia o projeto.
“A Caravana vai de encontro ao que queremos. É preciso humanizar todos os setores e estarmos conectados em rede. Aqui temos vários geoglifos, temos uma história maravilhosa que precisa ser mapeada, e contada de várias formas, seja através de um livro, de um espetáculo, de um filme, ou de uma peça de artesanato”, disse.
Eliene Pereira, coordenadora do Núcleo de Educação, participou da maioria das oficinas. Para ela unir humanização e cultura é um processo natural. “Nós seres humanos não nos percebemos. A cultura está intimamente ligada com a humanização. Viver bem e em comunhão com a natureza, o meio ambiente, com todas as formas de vida, está relacionado com processos culturais e de humanização”.
Carolina Faustino, 17 anos, aluna do Pró-Jovem abraçou o projeto. “Na oficina humanização de escolhi uma imagem que me ligou à minha filha. Ela ama brincar com o barro, com a terra. Acho que a gente pode construir sempre coisas boas para nossa vida”, ressalta.
Para encerrar a programação, artistas, fazedores de cultura e artesãos foram os atores da Feira de Economia Criativa, uma vitrine de produtos culturais. A Praça dos Seringueiros serviu de palco para várias apresentações artístico-culturais, exposição e comercialização de produtos.
A Caravana de Cultura e Humanização
O projeto é desenvolvido em todas as cidades acreanas. Uma ideia que pretende estimular e valorizar práticas culturais, artísticas e de humanização, além de trabalhar na construção de políticas públicas do governo do Estado. Um leque de oficinas é oferecido, além da Feira de Economia Criativa. Elas abrangem conteúdos que tratam do processo organizacional, passando pelas artes até o patrimônio cultural.
