Eventos extremos

Pesquisadores do Meio Ambiente trabalham na prevenção de eventos extremos no Acre

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) realizou nesta quarta, 12, no auditório da Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac), um encontro para discutir os dados mais recentes das pesquisas acadêmicas sobre prevenção e monitoramento de incêndios florestais e inundações no Acre.

Pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Universidade de Warwick (Reino Unido), apresentaram novas ferramentas para auxiliar na ação das equipes que atuam no combate e controle de eventos extremos.

Pesquisadores vão disponibilizar dados e estabelecer contato direto com instituições que atuam na prevenção e monitoramento de secas e inundações Foto: Katiúscia Miranda/Sema

Representantes da Defesa Civil Estadual, tenente coronel James Joyce Bezerra Gomes, da Defesa Civil Municipal, coronel George Luiz Pereira Santos e o comandante do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), major Kleison Oliveira de Albuquerque, estiveram presentes à reunião.

Para a pesquisadora do Cemaden, Liana Anderson, as ferramentas de previsão e monitoramento de eventos extremos estão ficando cada vez mais sofisticadas. “São dados com um nível de precisão incrível. Daria até para, em tempo real, ligar para um proprietário de uma terra para avisar que está acontecendo uma queimada. O mais importante é avaliar bem a forma de repassar essas informações para a sociedade e saber como fazer um bom uso desses dados”, argumentou.

O major Albuquerque explicou que os dados das pesquisas e das plataformas de monitoramento do governo são fundamentais para o trabalho integrado da equipe. “Precisamos ter informações com detalhes. Não adianta se deslocar para apagar um incêndio florestal sem saber se teremos acesso ao local dentro da mata, por exemplo”, disse.

Para a diretora executiva da Sema, Vera Reis, a troca de experiências e de conhecimentos técnicos é fundamental. “A Sema entende a necessidade dessa constante troca de informações. Quando tratamos de eventos extremos, a precisão na informação é crucial tanto na previsão, quanto na ação de combate”, avalia Vera.

Além da pesquisadora Liana Anderson, participaram do encontro Raquel Trajber, do projeto Comunidades Resilientes (Cemaden) e Fernanda Lima, do projeto Dados à prova d’água, da Fundação Getúlio Vargas.