Palácio Rio Branco se ilumina de azul para conscientizar sobre o autismo

Governo do Estado adere ao Dia Mundial de Conscientização da síndrome

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O Governo do Estado deu as mãos à Associação de Pais e Amigos dos Autistas no Acre e promoveu um ato de conscientização no Palácio Rio Branco (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Pouco ou nenhum contato visual, dificuldade de relacionamento, aparente indiferença. Comportamentos assim em crianças a partir de três anos podem ser causados por uma doença que a ciência ainda não conseguiu desvendar em sua totalidade, mas atinge 70 milhões de pessoas no mundo: o autismo. Para marcar O Dia Mundial de Conscientização do Autismo, o Palácio Rio Branco ganhou o tom do azul para dizer a pais, educadores e sociedade: é preciso conhecer, entender e aceitar as igualdades e as diferenças.

O Governo do Estado deu as mãos à Associação de Pais e Amigos dos Autistas no Acre e promoveu um ato de conscientização no Palácio Rio Branco, aderindo a um movimento mundial puxado pela Organização das Nações Unidades. No Brasil são 2 milhões de autistas e o Acre já identificou 200 pessoas portadoras da síndrome. “Esse dia busca a conscientização de pais, educadores, sociedade. É um momento de informar para não ignorar, não discriminar. O movimento também buscar ajudar os pais para que não se sintam tão perdidos diante de comportamentos que eles não compreendem. A partir dos três anos a síndrome já pode ser diagnosticada e nós trabalhamos para que o diagnóstico seja dado o quanto antes, pois assim é possível que um autista construa uma família, tenha um trabalho e uma vida normal”, disse a diretora da associação, Rosy Souza.

A primeira dama do Estado, Marlúcia Cândida, participou do ato ao lado também da secretária de Política para as Mulheres, Concita Maia, e da deputada federal Perpétua Almeida. Ela chamou atenção para a importância de aumentar o nível de informação sobre o autismo para que a discriminação e o preconceito diminuam. “É um momento de conscientizar sobre a doença, o tratamento e de ajudar. O Governo do Estado adere a esse movimento porque considera de extrema importância o tratamento, o diagnóstico precoce e a qualidade de vida dessas crianças, desses pais. É possível tratar, mas é preciso entender, estender a mão e dar carinho, acima de tudo”.

A programação inclui palestras e panfletagens.

Sobre o autismo

O Autismo é  uma síndrome definida por alterações presentes desde idades muito precoces, tipicamente antes dos três anos de idade, e que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no usa da imaginação. Quando as crianças com autismo crescem, desenvolvem sua habilidade social em extensão variada. Alguns permanecem indiferentes, não entendendo muito bem o que se passa na vida social. Elas se comportam como se as outras pessoas não existissem, olham através de você como se você não estivesse lá e não reagem a alguém que fale com elas ou as chame pelo nome.

Frequentemente suas faces mostram muito pouco de suas emoções, exceto se estiverem muito bravas ou agitadas. São indiferentes ou têm medo de seus colegas e usam as pessoas como utensílios para obter alguma coisa que queiram.

Pessoas com esse distúrbio possuem dificuldades qualitativas na comunicação, interação social, e a imaginação (a chamada tríade), e consequentemente apresentam problemas comportamentais.

(Com informações do site da Associação de Amigos do Autista).

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