Operação Floresta Viva reforça ações de combate ao desmatamento ilegal

Gestores anunciaram o reforço das ações de combate ao desmatamento ilegal ou qualquer outra atividade irregular (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Gestores anunciaram o reforço das ações de combate ao desmatamento ilegal ou qualquer outra atividade irregular (Foto: Diego Gurgel/Secom)

A força-tarefa de combate ao desmatamento ilegal vem reforçando as atividades de comando e controle dos órgãos ambientais. Como parte do planejamento traçado pelo governo do Estado, para combater também as queimadas, foi anunciado nesta sexta-feira, 3, o início da Operação Floresta Viva, que tem como objetivo monitorar e averiguar denúncias de atividades irregulares e ilegais no Acre.

A operação será realizada pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), em parceria com o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), com suporte da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) em todos os municípios, em especial nas áreas consideradas críticas.

A partir da próxima segunda-feira, 6, mais de 50 homens do batalhão ambiental estarão em campo com as equipes técnicas do Imac, distribuídas em várias cidades ao mesmo tempo. “Já estamos com o policiamento comunitário rural que faz a educação ambiental, e agora entraremos com nosso efetivo para ações de fiscalização e repressão”, explicou o major Carlos Augusto Negreiros, comandante do BPA.

Para o diretor-presidente do Imac, Pedro Longo, as ações estão integradas e vão atingir o objetivo final, que é combater o desmatamento ilegal e qualquer outra atividade irregular. “Traçamos uma linha de atividades prioritárias, com base nas instruções do nosso núcleo de inteligência. Os órgãos ambientais já desempenham esse papel de monitoramento e fiscalização, rotineiramente, mas o momento agora é reforçar esse sistema e unir forças”, disse.

De acordo com o titular da Sema, Edegard de Deus, o governo vem trabalhando ao longo dos anos para garantir que os produtores não precisem utilizar meios ilegais para ter renda. “Reduzimos o desmatamento em quase 60%, nos últimos dez anos, graças às políticas públicas de incentivo ao uso sustentável das áreas abertas. O governo oferece condições para que os produtores reaproveitem as áreas abertas e mantenham a floresta de pé”, ressaltou.

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