Novas regras devem agilizar transplante de órgãos no Brasil

O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou, por meio do Diário Oficial da União da última sexta-feira, 15, as novas regras para transplante de órgãos, após a confirmação de morte cerebral.

Com a mudança, a maioria das práticas que já aconteciam de fato vira regra e entra em vigor, agilizando ainda mais o processo de transplantes de órgãos.

O projeto permite agora que o laudo seja dado por médicos capacitados, que são os que têm curso e experiência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e não apenas por neurologistas, como era exigido anteriormente.

Constam também na resolução do CFM que são necessários dois exames clínicos para determinar a morte cerebral de um paciente, sendo que em maiores de dois anos o intervalo do primeiro diagnóstico seja de uma hora.

A intenção é que, com as novas regras, o processo de doação de órgãos seja mais ágil, podendo salvar mais vidas.

Em 10 anos, o Acre já fez mais de 600 transplantes. O hospital já realizou 30 transplantes de fígado, 199 de córnea e 81 de rim. Outros mais de 300 procedimentos foram realizados via Tratamento Fora de Domicílio (TFD).

A coordenadora da Central de Transplante do Hospital das Clínicas de Rio Branco, Regiane Ferrari, ressalta o que muda com as novas regras. “Antes, o protocolo do Brasil era mais rígido. Agora, está mais de acordo com as boas práticas. Dessa forma, podemos facilitar os trâmites necessários para que continuemos a realizar os transplantes, dando nova oportunidade a tantas pessoas que têm no procedimento a última esperança de continuarem vivas.”

 

 

 

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