“Não é nem manutenção, é reconstrução”, diz gestor sobre reforma de escola

É com esta frase que o diretor da escola Tancredo Neves, localizada no bairro da Glória, na região da Baixada da Sobral, professor Laézio Santos, define o trabalho de readequação dos espaços que está sendo realizado pelo Departamento de Manutenção da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE).

Segundo ele, o mais importante é poder concluir a obra para receber os alunos “de casa nova”. Segundo ele, a última reforma realizada na escola aconteceu em 2006, há 15 anos. “Na época, mexeram apenas na secretaria e realizaram um pintura”, conta.

Professor Laézio mostra as intervenções que estão sendo realizadas na escola Foto: Stalin Melo/SEE

Agora, de acordo com ele,  está sendo feito o alargamento dos corredores para garantir acessibilidade dos alunos, está sendo realizada a readequação da cantina e os banheiros adaptados para os alunos com necessidades especiais, além da troca de toda a parte elétrica do prédio.

Também está sendo feita a troca dos quadros de giz por quadros magnéticos. “Já temos os quadros das 12 salas de aula”, informa. Sem falar na construção de um novo sistema de armazenamento de água. Da sala de aula, conta estão sendo aproveitadas apenas as paredes. “Por isso que vai além de uma reforma, é uma reconstrução”, faz questão de dizer.

Trabalhadores realizando a troca do forro das salas de aula Foto: Stalin Melo/SEE

O telhado também está sendo trocado, bem como o piso dos corredores e das salas de aula e todas as janelas e portas. “Outros governos não olharam para a Tancredo Neves como deveriam, mas a Secretaria de Educação, agora, está investindo pesado e só temos a agradecer a secretária Socorro Neri pela forma carinhosa que tem atendido as nossas necessidades”, enfatizou.

Por isso, o objetivo é levar a secretária, informa, para a reinauguração da escola. “Queremos trazer a secretária para a reinauguração e apresentar a nova escola para a comunidade, com os espaços readequados e com os alunos já uniformizados”, disse.

 

Adalberto Sena

Outra escola que tem o carinho e a atenção especial da SEE no que diz respeito a manutenção é a escola Adalberto Sena, localizada no Conjunto Tucumã. Trata-se de uma escola antiga, com mais de 35 anos de existência e cuja última reforma no espaço foi realizada em 2014.

Pias e lavatórios sendo adaptados para receber os alunos Foto: Stalin Melo/SEE

Quem conta é o diretor, professor Nelson Gadelha, que está no sexto ano a frente da gestão. Com as obras em andamento, a previsão é que o sistema híbrido tenha início no próximo dia 18 de outubro. “Não vamos voltar antes da conclusão das obras”, faz questão de dizer.

Entre as intervenções que estão sendo realizadas na escola está a troca do piso. Segundo o diretor, trata-se de um piso antigo, que não existe mais e as lajotas estavam se soltando, fazendo com que os alunos corressem o risco de tropeçar. “Nossa solicitação para reforma partiu daí”, disse.

Professor Nelson mostra a troca de piso que está sendo realizada Foto: Stalin Melo/SEE

Também estão sendo trocados os pisos das 10 salas de aula e o forro de PVC, que estava caindo e provocando goteiras nas salas. A reforma “mais profunda”, contudo, está sendo feita na cantina, que está sendo toda readequada para receber os 593 alunos dos ensinos fundamental, anos finais e médio. “Vai ficar uma escola completamente nova”, afirma.

“Uma nova escola”

Quem também comemora “a nova escola” que está nascendo a partir das manutenções e readequações que estão sendo realizadas pela Secretaria de Educação é o professor Gleison Cruz, gestor da escola Luiza Batista, localizada no Conjunto Esperança,

Segundo ele, a última intervenção realizada na escola foi em 2015, fizeram uma “maquiagem”. “Mexeram apenas nas janelas e fizeram uma pintura”, conta. Agora, os espaços estão sendo todos readequados, inclusive uma sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE). “Tinha até fungos”, revela.

Escola Luiza Batista sendo reconstruída pela SEE Foto: Stalin Melo/SEE

Agora, há intervenções nos banheiros, na cantina, a construção de lavatórios, um local melhor para acondicionar os alimentos, novas lajotas nos banheiros, telhados, reconstrução das salas de aula, além de toda a parte elétrica. Sem falar na merenda, que segundo o diretor já foi enviada pela SEE.

“Está sendo feita uma reforma bem maior do que aconteceu em 2015. As aulas não começaram porque teremos uma escola nova. Pelo o que foi mexido até agora, podemos dizer que trata-se mesmo de uma reconstrução”, afirma.

Professor Gleison: “é gratificante ver a nossa escola sendo reconstruída” Foto: Stalin Melo/SEE

Ele faz questão de agradecer ao setor de manutenção pelos serviços realizados, como a troca do telhado, o aterro que foi feito, além da troca do piso do refeitório. “Por isso, é muito gratificante ver a nossa escola da maneira que está hoje, principalmente nesse período tão conturbado de pandemia”, disse.

“É gratificante ver a nossa escola organizada para a comunidade. Essa reconstrução vai trazer ainda mais melhorias e um conforto para todos os nossos alunos que estão esperançosos para reiniciar o sistema híbrido, pois eles terão um ambiente muito mais agradável e favorável”, destacou.

 

 

 

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