Mulheres privadas de liberdade participam de programação no mês da mulher

Em alusão ao mês da mulher, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres (SEASDHM), realizou nesta semana uma programação especial com as mulheres apenadas no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).

O objetivo do evento é levar a essas mulheres a reflexão sobre o cometimento de crimes e visando a ressocialização Foto: Cedida.

Foram dois dias de programação com palestras com a juíza de Direito da Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas da Comarca de Rio Branco, Andrea Brito, no objetivo de levar a essas mulheres a reflexão sobre o cometimento de crimes e visando a ressocialização. No evento também foram realizados testes rápidos de saúde, orientações acerca de atividades individuais para o bem-estar físico, cortes de cabelo e atividade musical.

No evento também foram realizados testes rápidos de saúde, orientações acerca de atividades individuais para o bem-estar físico, cortes de cabelo e atividade musical Foto: Cedida.

De acordo com a juíza Andrea Brito, o objetivo da palestra foi levar a elas um momento de reflexão sobre os motivos que as levaram ao cometimento de crimes e que saibam que ainda tem chance de ressocialização.  “Muitas vezes, o tráfico cometido por mulheres pode ser encarado como um ato de violência doméstica, pois as mulheres, na maioria das vezes, são obrigadas a tentarem entrar no presídio com entorpecentes durante os dias de visitas e isso é muito grave”, disse a juíza.

Juíza de Direito da Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas da Comarca de Rio Branco, Andrea Brito Foto: Cedida.

No encerramento da palestra, a juíza ainda abordou o crescimento do número de mulheres condenadas pelo crime de tráfico de drogas e mostrou histórias de superação.

Para a diretora de Políticas para as Mulheres, Fran Britto, a SEASDHM reafirma o compromisso de encabeçar ações que visem a ressocialização dessas mulheres, para que tenham oportunidade de sair do mundo do crime.

“Junto com o Iapen, já estamos montando um cronograma de atividades a serem desenvolvidas durante todo o ano”, salientou Fran Britto Foto: Cedida

“Por isso, junto com o Iapen, já estamos montando um cronograma de atividades a serem desenvolvidas durante todo o ano, incluindo mutirões para a retirada da segunda via de documentos, certidão de nascimento, RG, carteira de trabalho, também tratamentos de saúde, capacitação profissional e atendimento jurídico”, destacou Fran Britto.

O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim/AC) , o Centro Universitário Unimeta, a Fundação de Cultura Elias Mansour e o Tribunal de Justiça do Acre foram os parceiros dessa programação.

 

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