Justiça justifica prisão dos envolvidos no Caso Pinté

Carlos Bayma, Manoel Cirino e Paulo Araújo tiveram prisão decretada

O delegado da Polícia Civil Carlos Alberto da Costa Bayma foi preso nesta segunda-feira, 14, junto com o agente de Polícia Civil Manoel Araújo Ferreira, conhecido como Manoel Cirino, e Paulo César Ferreira de Araújo. Os três foram acusados de envolvimento no assassinato de Fernando José da Costa, o “Pinté”, ocorrido em maio de 2010.

A prisão preventiva foi decretada pelo juiz de Direito da Comarca de Acrelândia, Gilberto Matos. De acordo com a autoridade policial que conduz o inquérito, Bayma, Manoel Cirino e Paulo César estariam praticando os crimes de prevaricação, abuso de poder, suborno e coação no curso do processo. Segundo as acusações, os envolvidos estariam tentando mudar os depoimentos de testemunhas do crime de homicídio cometido contra "Pinté".

As acusações também apontam que Carlos Bayma expediu intimação às testemunhas do Caso Pinté para que comparecessem à 2ª DP em Rio Branco, sem nenhuma atribuição legal para tanto. Lá, ele teria “contado a verdade sobre o caso”, mudando a versão dada anteriormente pela testemunha.

A prisão preventiva foi justificada: “Como necessária à garantia da ordem pública, a fim de demonstrar aos representados e à comunidade como um todo que a Justiça não tolera intervenções ilegais nos feitos sob a sua competência, e que todos aqueles que forem intimados para colaborarem como testemunhas de um processo criminal podem ficar tranquilos de que não serão alvos de pressão, ameaça, importunação e retaliação. Pelo fato de terem colaborado com investigações criminais”.

Na mesma decisão, Gilberto Matos negou a prisão preventiva do advogado Sanderson Moura, que patrocina a defesa dos acusados, requerida pelo delegado responsável pelo inquérito policial. O Ministério Público também se manifestou pelo indeferimento do pedido.

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