Imac conscientiza estudantes sobre queimadas e monta força-tarefa nos municípios com maior foco de incêndios

As ações nas escolas já alcançaram mais de 1,5 mil alunos. Foto arquivo pessoal

Desde a semana passada, equipes do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) realiza ações educativas de conscientização ambiental e campanha de fiscalização contra queimadas nos municípios de Feijó e Tarauacá.

As ações nas escolas já alcançaram mais de 1,5 mil alunos dos ensinos infantil, fundamental e médio, além dos profissionais da área de educação. A campanha de fiscalização atua em parceria com o Batalhão de Policiamento Ambiental, Ministério Público Estadual e órgãos municipais e estaduais.

“Estamos monitorando em tempo real as queimadas e derrubadas, trabalhando com toda estrutura garantida pelo governador Gladson Cameli para combater as queimadas no nosso estado”, ressalta André Assem, presidente do Imac.

A equipe do Instituto e parceiros ficará em atuação de educação ambiental e fiscalização até a próxima semana entre Feijó e Tarauacá, seguindo para a região do Juruá em seguida.

Feijó era o município acreano com o maior número de focos de queimadas e aparecia como o quinto no ranking nacional, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Na semana passada, o Governo do Acre decretou Estado de Alerta Ambiental no Acre. De acordo com o decreto n° 3.776, em razão do Estado de Alerta, a Defesa Civil Estadual (CEPDEC) poderá requisitar apoio técnico e logístico de toda a estrutura administrativa direta e indireta estadual objetivando a prevenção, o combate e o controle de incêndios e queimadas.

Um compromisso do governador Gladson Cameli frente à necessidade de uma ação integrada dos órgãos ambientais do Estado, municípios, Ministério Público Estadual (MPE), de instituições do terceiro setor e também da população no combate às queimadas.

Outra importante determinação é a criação da Sala de Situação para diagnosticar a situação das queimadas, além de reunir as informações e dados objetivando subsidiar a tomada de decisão por parte do poder público.