A solenidade de abertura do 2º Fórum de Controle Social do SUS da Amazônia ocorreu na noite da última quarta-feira, 10, no auditório da Firb/Faao, e contou com a presença de aproximadamente 300 pessoas, entre autoridades e conselheiros de saúde do interior do Acre e de outros Estados.
Participaram da composição da mesa de abertura a secretária de Estado de Saúde e presidente do Conselho Estadual de Saúde, Suely Melo, representando o governador Tião Viana, a coordenadora do fórum, Elisama Lima, o representante do prefeito de Rio Branco, Otoniel Almeida, o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do SUS, Luiz Eliotério, o representante dos conselhos de saúde da Região Norte, Raimundo Nonato, a representante dos conselhos de saúde da Região Nordeste, Lílian Souza, e o promotor de saúde do Ministério Público Estadual, Glaucio Ney.
Durante três dias, os participantes irão debater sobre os serviços de saúde pública na região amazônica, a fim de elaborar propostas para melhorar a qualidade desses serviços, bem como de fiscalizar as ações desenvolvidas pelos gestores, de acordo com as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Esse é o momento de discutirmos a realidade do SUS no âmbito da região amazônica, que apresenta inúmeros desafios, como barreiras geográficas e baixa densidade demográfica, gerando custos de saúde mais elevados nos lugares longínquos das capitais, bem como traçar políticas públicas de acordo com as demandas e anseios da nossa sociedade”, diz Suely Melo.
Ela acrescenta que essa é uma oportunidade de mostrar aos outros Estados como é o serviço público de saúde no Acre. “Aqui eles poderão conhecer, por exemplo, o Programa Saúde Itinerante, os conselhos populares de saúde que fazem o acompanhamento da gestão e da assistência dentro da unidade de saúde e a nova formatação do Conselho Estadual de Saúde, que amplia a participação da comunidade.”
Para o conselheiro de saúde do Estado de Sergipe, José da Cruz, o Brasil passa por um momento de transformação, e essa é uma oportunidade de especificar as reivindicações que vêm das ruas e levar propostas de melhorias às autoridades competentes.
“Sou conselheiro de saúde há mais de oito anos e parabenizo os organizadores deste fórum, pois essa é uma oportunidade de fortalecer a Região Norte, uma vez que fazer saúde na Amazônia é sinônimo de dificuldade, pois abrange diversos fatores, desde transportes até a disponibilidade de profissionais”, comenta o conselheiro.
No encerramento da solenidade, o secretário Adjunto de Atenção à Saúde, José Amsterdam, fez uma apresentação sobre os desafios do SUS.