Idaf propõe parceria com Exército para fiscalização da fronteira

Idaf quer apoio do Exército Brasileiro na fiscalização dos produtos de origem animal e vegetal que entram e saem do país pela fronteira do Acre (Foto: Leônidas Badaró)
Idaf quer apoio do Exército Brasileiro na fiscalização dos produtos de origem animal e vegetal (Foto: Leônidas Badaró)

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) e o Exército Brasileiro iniciaram diálogo para estabelecer parceria que visa fortalecer a fiscalização sanitária animal e vegetal na fronteira do estado com outros países.

Nesta semana, o diretor-presidente do instituto, Mamed Dankar, recebeu o tenente-coronel Medeiros Júnior, comandante do 4º Batalhão de Infantaria e Selva (BIS).

O Idaf é responsável por fiscalizar animais e produtos de origem vegetal e animal que entram ou saem do Acre. O maior problema para o órgão é a grande extensão da fronteira acreana com outros países. São cerca de dois mil quilômetros separando o Brasil, pelo Acre, da Bolívia e do Peru e mais de quatro mil propriedades rurais.

Como fiscalizar a fronteira é uma das atribuições do Exército, a direção do Idaf pensou em uma parceria que fortalecesse a fiscalização, atuando para garantir ainda mais controle sobre a febre aftosa, impedindo a comercialização de animais irregulares, protegendo as barreiras de fiscalização realizadas pelo órgão e combatendo o roubo de animais.

“Com essa parceria vamos fortalecer ainda mais nossas ações. O Exército é um grande parceiro do povo brasileiro, e estamos iniciando a conversa para que tenhamos um apoio na fiscalização que o Idaf realiza na faixa de fronteira”, afirma Dankar.

Outro detalhe importante para a consolidação da parceria é que o Exército tem poder de polícia em uma faixa de 150 quilômetros de extensão dentro do território brasileiro.

Medeiros Júnior garantiu que a parceria é possível e se mostrou entusiasmado em poder ajudar o Idaf. “É uma ajuda mútua, já que temos constitucionalmente a obrigação de proteger a fronteira. Essa parceria é perfeitamente exequível, e podemos apoiar o trabalho de fiscalização na entrada ilegal ou irregular de animais”, destacou o comandante do 4º BIS.

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