Idaf apresenta projeto de lei que normatiza registro de produtos de origem vegetal artesanais e da agricultura familiar

Equipe fez visitas orientando produtores do município sobre mudanças (Foto: Cedida)

Primando pelo crescimento e o fortalecimento do agronegócio e objetivando garantir a identidade e qualidade dos produtos e subprodutos destinados ao consumidor acreano, o governo do Estado, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf/AC), vem elaborando, em conjunto com outras instituições que envolvem o setor produtivo, uma legislação que contempla a inspeção de produtos comestíveis de origem vegetal fabricados artesanalmente e oriundos da agricultura familiar.

No início deste mês, a convite da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Acre), o Idaf/AC apresentou, em Feijó, a minuta de lei a instituições como Secretaria de Agricultura de Feijó, Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Ministério Público do Estado do Acre (MPE/AC) e Vigilância Sanitária de Feijó.

A apresentação ocorreu durante a reunião técnica do Projeto Fortalece, promovido pela Embrapa Acre, que visa contribuir de forma integrada para o fortalecimento das agroindústrias familiares do Acre e consolidar a agroindústria do açaí.

“Foi tratada sobre a problemática do açaí, principalmente no município, que é o maior produtor da nossa região. Todos ofereceram suas contribuições e tiraram dúvidas. Também respondemos aos questionamentos que nos foram feitos”, comentou Ligiane Amorim.

Após o encontro, a equipe do Idaf/AC e os parceiros estabeleceram atividades para realizar em Feijó e nos demais municípios do Acre. Entre as ações, estão a realização de cursos de boas práticas, voltada aos que trabalham com beneficiamento do fruto.

No calendário de ações, há treinamentos realizados pela equipe do Instituto, em parceria com a Embrapa, promovendo a educação sanitária para estimular as melhorias nos métodos de produção de produtos alimentícios, para que estejam adequadas as mudanças que serão determinadas pela lei.

“É importante que os produtores vejam essas mudanças como um benefício que agregará valor a produção e vai assegurar que o consumidor está adquirindo produtos de qualidade. A legislação vem para agregar valor e dar garantias ao consumidor no que diz respeito a qualidade, segurança alimentar”, concluiu a engenheira agrônoma.

Instituições que têm ações ligadas a cadeia produtiva do açaí participaram de debates acerca da nova lei (Foto: Cedida)

 

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