Iapen realiza fórum permanente de atuação penal

Apresentação da unidade prisional de Tarauacá (Foto: Alexandro Lima)

Apresentação da unidade prisional de Tarauacá (Foto: Alexandro Lima)

A gerência de reintegração social e saúde do Iapen realizou neste quinta e sexta-feira, dias 27 e 28, o fórum de atuação penal nos municípios de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, cidades que tem unidades prisionais. O principal foco da atividade é criar uma rotina de discussões sobre temas que envolvem as necessidades das unidades e da preservação de direitos dos presos, assegurados em lei.

O fórum tem a participação de instituições parceiras na execução e garantia das obrigações do instituto com os presos. Conta com a participação de representantes do ministério público estadual, poder judiciário, secretarias municipal de saúde, educação e assistência social das duas cidades, esses são os principais órgãos públicos parceiros do sistema prisional do Acre.

Além da participação de representantes do Ministério da Saúde, ligados a saúde em presídios e os cuidados com presos, “nossa meta é estabelecer parcerias com as prefeituras, para que essas possam, através de subsídios do ministério, forma uma equipe de saúde local para auxiliar no atendimento aos presos”, explica Railander Quintão

O início das atividades do fórum foi nos mês de maio em Rio Branco, onde houve a abertura oficial com a presença de servidores do Iapen em todos os municípios com unidades prisionais em seu território. “essa primeira etapa é pra discutir melhorias em nossa atuação no sistema, pra podermos melhorar nosso atendimento aos presos e seus familiares, tudo isso discutido com nossa rede parceira”, explica a gerente de reintegração social e saúde do Iapen, Madalena Ferreira.

Depois dessa abertura da discussão interna e externa com os servidores e com a rede parceira do sistema na atuação penal, as equipes locais vão dar continuidade às atividades do fórum, escolhendo temas específicos para em debate procurar melhorar o trabalho de cada instituição envolvida no sistema.

“essas atividades nos remete a uma consciência que no sistema prisional não existe somente mazelas, queremos mostrar a toda a sociedade que as pessoas presas voltarão ao convívio e todos têm os seus diretos assegurados pela lei, assim precisamos discutir que tipo de pessoas queremos que volte ao seio da sociedade, esperamos poder reinserir os presos em uma situação de reintegração total”, disse o diretor da unidade prisional de Cruzeiro do Sul, Marquiones Santos.

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