Governo recebe doação de área de 12 mil hectares de terra em Feijó

O governador Tião Viana recebeu em seu gabinete José Santos de Souza, proprietário de uma área de terra às margens da BR-364, próximo a Tarauacá, região do Jurupari (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O governador Tião Viana recebeu em seu gabinete José Santos de Souza, proprietário de uma área de terra às margens da BR-364, próximo a Feijó, região do Jurupari (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

 

O governador Tião Viana recebeu em seu gabinete, nesta quinta-feira, 28, o diretor-presidente do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), Glenilson Figueiredo, acompanhado por José Santos de Souza, proprietário de uma área de terra às margens da BR-364, próximo a Feijó, região do Jurupari.

José Santos apresentou ao governador um mapa de uma área de 12 mil hectares que pertence a sua família, mas que foi tomada por cerca de 300 posseiros. De acordo com Santos, ele está oferecendo ao governo do Estado a área para que seja regularizada e repassada aos posseiros, tendo em vista que essas famílias vivem no local há muitos anos.

“Minha família decidiu que, se interessasse ao Estado, nós doaríamos estas terras ao governo para que seja regularizada e titulada e seja repassada para o nome dos posseiros. Não temos interesse em retirar essas famílias do local, porque sabemos que elas vivem do que têm naquelas terras”, explicou o proprietário das terras.

 

José Santos apresentou ao governador um mapa de uma área de 12 mil hectares que pertence a sua família, mas que foi tomada por cerca de 300 posseiros (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

José Santos apresentou ao governador um mapa de uma área de 12 mil hectares que pertence a sua família, mas que foi tomada por cerca de 300 posseiros (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

 

Glenilson Figueiredo contou que a área possui toda a sua documentação, faltando apenas a certificação junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Tião Viana afirmou que a doação será muito bem-vinda, porque beneficiara famílias que vivem numa área onde a situação de renda é preocupante.

“Essa atitude ajuda na regularização fundiária do Estado e ajuda 300 famílias a ter crédito. Essas pessoas terão o título definitivo de suas terras e vão poder ir em busca de melhores condições de vida”, acrescentou Tião Viana.