Governo prepara plano de abastecimento de água durante seca deste ano

Governador Tião Viana se reuniu com parte de sua equipe de governo para discutir o plano de contingência para que não haja desabastecimento de água (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Governador Tião Viana se reuniu com parte de sua equipe de governo para discutir o plano de contingência a fim de que não haja desabastecimento de água (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Com expectativa da maior seca da história do Rio Acre para este ano, o governador Tião Viana se reuniu com parte de sua equipe de meio ambiente, Defesa Civil, e o Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), para discutir o plano de contingência do abastecimento de água em Rio Branco. Ao todo, o governo investirá R$ 650 mil para que não falte água na capital, mesmo no auge do período de estiagem.

A maior seca do Rio Acre foi registrada em setembro de 2011, quando o rio atingiu a impressionante marca de 1,50 metro de profundidade. Só hoje, ainda em junho, o rio registrou 1,94 metro, e a expectativa é de que no auge da seca ele atinja a medição histórica de 1,25 metro.

“Estamos nos preparando para trabalhar com total operacionalidade, mesmo sob essas condições. Iremos adquirir novos equipamentos e estruturas. É um momento em que todos os dias teremos que lidar com novas situações”, explica Edvaldo Magalhães, diretor-presidente do Depasa.

Na Estação de Tratamento de Água ETA 1, bombas serão instaladas sob flutuantes, além de estar programada a aquisição de mais duas bombas, que darão conta da capacidade de captação mesmo sob 1,25 metro de profundidade. Enquanto isso, a ETA 2 já está com três flutuantes carregando bombas de sucção, e mais uma será instalada em breve.

Preocupações climáticas

Os anos de 2014 e 2015 foram os mais quentes da história do planeta, segundo a diretora técnica do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), Vera Reis.

Para 2016, a expectativa não é nada boa, e o governo se prepara para alertar a população sobre o desperdício de água, além de combater e punir de forma sistemática aqueles que realizarem desmatamento e queimadas ilegais.

Só no primeiro semestre deste ano foram registrados pouco mais de 800 milímetros de chuvas, número equivalente ao ano de 2005, um dos mais graves períodos de seca do Acre.

O coordenador da Defesa Civil municipal, coronel George Santos, atenta: “Já estamos hoje com o Rio Acre a 45 centímetros abaixo do nível de 2005, e o período crítico ainda não chegou. A mobilização começa agora”.

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