Governo prepara acordo com forças de segurança pelo Acre livre de aftosa sem vacinação

O Governo do Estado, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), iniciou nesta sexta-feira, 29, um alinhamento com as forças estaduais e nacionais de segurança pública para intensificar o projeto de transformar o Acre em zona livre de aftosa sem vacinação.

Participaram do encontro representantes da Secretaria de Articulação Institucional do Acre,  Secretaria da Casa Civil, Polícia Militar, Exército Brasileiro, Polícia Rodoviária Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Acre.

O principal objetivo com o alinhamento entre forças de segurança e o Governo do Estado é garantir as ações de defesa sanitária com a devida segurança nos postos de fiscalização de trânsito fixos e móveis nas estradas e rodovias federais e estaduais, o que faz parte das exigências contidas no Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa.

Alinhamento com as forças estaduais e nacionais de segurança pública teve início nesta sexta-feira Foto: cedida

“O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento quer que a gente tenha esse termo de cooperação com os entes de segurança para que haja esse suporte nas barreiras, nos nossos postos de fiscalização, e que a gente possa contar com a aeronave da Secretaria de Segurança caso haja uma suspeita da doença em algum lugar, dando uma resposta rápida e imediata”, conta Rogério Melo, presidente do Idaf.

O termo de cooperação deve ser concretizado em cerca de 20 dias, com vigência a partir de janeiro de 2020.

Vacinando seu gado há 20 anos ininterruptos com duas campanhas por ano, o Acre é reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial da Saúde Animal como zona livre de aftosa com vacinação há 14 anos, em virtude dos resultados exitosos de suas políticas de defesa e inspeção animal. A expectativa é que a campanha iniciada no dia 1º de novembro e encerrada nesta sexta seja a última no estado.

O Acre possui cerca de 3,3 milhões de cabeças de gado, com um patrimônio pecuário avaliado em R$ 5 bilhões e que gera 75 mil postos de trabalho em toda a cadeia. O setor é o terceiro que mais movimenta economicamente o PIB do estado, com cerca de R$ 1 bilhão anualmente.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter