Governo lança Programa de Fortalecimento da Cafeicultura: 400 mil mudas serão entregues a produtores

Serão beneficiados com as 400 mil mudas preparadas, produtores de Brasileia, Manoel Urbano, Feijó, Xapuri, Acrelândia e Capixaba (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Serão beneficiados com as 400 mil mudas preparadas, produtores de Brasileia, Manoel Urbano, Feijó, Xapuri, Acrelândia e Capixaba (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Quatrocentas mil mudas de café conilon estão preparadas no Viveiro da Floresta, aguardando a hora exata do plantio. Elas serão distribuídas para 200 produtores familiares com o objetivo de expandir e fortalecer a produção do grão no Acre. Neste sábado, o governador Tião Viana lançou, ao lado do senador Aníbal Diniz e do secretário de Pequenos Negócios, José Reis, o programa de Fortalecimento do Cafeicultura.

“Isso aqui muda a vida das pessoas. Cada hectare de café pode gerar uma renda de R$ 7 a R$ 10 mil, que pode ser consorciado com outras culturas, como a banana, que gera R$ 11 mil por hectare. Vamos pactuar o plantio de quatro milhões de mudas de café e trabalhar para efetivar isso. O que a gente quer é que todos trabalhem unidos, dando as mãos uns aos outros. E nós estamos mostrando que é possível aumentar a plantação sem abrir novas áreas”, disse o governador Tião Viana.

A indústria do café no Acre compra pelo menos 70% da matéria-prima em outros estados. “Quando eu vejo um incentivo como este fico feliz porque eu só consigo comprar aqui 30% do café que eu torro. E eu digo: se quadruplicar a nossa produção tem mercado garantido somente entre os acreanos. Ainda há muito para expandir”, disse o empresário Beto Moreto, da maior indústria de café acreana, o Café Contry.

Este viveiro é o retrato de um Acre que dá certo disse o Senador Aníbal Diniz (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Este viveiro é o retrato de um Acre que dá certo disse o Senador Aníbal Diniz (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O governo do estado tem investido na melhoria da cadeia produtiva do café  e os resultados já são visíveis nas comunidades. Um exemplo foi a instalação de um secador e descascador de café em Manoel Urbano. “Eles vendiam a saca de café pra indústria por R$ 80 e agora vendem por R$ 210 porque entregam um produto com melhor qualidade. A indústria prefere comprar aqui a pedir de fora, até pra evitar o frete e outros encargos. Isso é um exemplo de que com incentivo e trabalho a cafeicultura tem muito a crescer no Acre”, explicou José Reis, secretário de Pequenos Negócios.

Serão beneficiados com as 400 mil mudas preparadas, produtores de Brasileia, Manoel Urbano, Feijó, Xapuri, Acrelândia e Capixaba. O programa prevê  o envolvimento dos pequenos agricultores, com o apoio do governo, e também dos grandes produtores, que serão estimulados a investir no plantio do café por meio da lucratividade que a cultura pode oferecer.

 

Já conseguimos gerar renda para 50 pessoas que ajudaram a preparar as mudas ressaltou, José Reis, secretário de Pequenos Negócios (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Já conseguimos gerar renda para 50 pessoas que ajudaram a preparar as mudas ressaltou, José Reis, secretário de Pequenos Negócios (Foto: Sérgio Vale/Secom)

 

Economia – O secretário de Pequenos Negócios explica que ao invés de comprar os tubos para mudas e o substrato em São Paulo, o que custaria cerca de R$ 200 e o dinheiro não circularia no estado, foi pensada uma ideia alternativa. “Pegamos terra na Cidade do Povo, compramos sacos plásticos e contratamos 50 moradores do entorno do viveiro para preparar tudo aqui. Além da economia houve uma oportunidade de renda para as famílias”, disse.

O senador Aníbal Diniz lembrou que o Acre não convive com os transtornos causados pelas geadas que atingem a produção no sul do país. “Temos uma terra muito abençoada. O estado tem vivido um excelente momento na produção, a classe média rural tem passado a existir e está  se consolidando e este viveiro é o retrato de um Acre que dá  certo”, comentou.

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