Governo lança programa de alfabetização Quero Ler, na sexta

A expectativa é alcançar 11 mil pessoas já em 2015 (Foto: Assessoria SEE)
A expectativa é alcançar 11 mil pessoas já em 2015 (Foto: Assessoria SEE)

Na próxima sexta-feira, 12, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), lança o programa Quero Ler. A iniciativa é a união de esforços do poder público para ampliar a oferta da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a alfabetização de pessoas acima de 15 anos de idade que não tiveram acesso à educação básica na idade adequada.  O lançamento do programa será às 8h30, no Teatro Plácido de Castro, em Rio Branco.

O Quero Ler corresponde à Meta 9 do Plano Nacional de Educação, que é a alfabetização e o alfabetismo funcional de jovens e adultos. A proposta é erradicar o analfabetismo no país até o fim da vigência do plano, em 2024.

Em consonância também com as diretrizes do Plano Estadual de Educação (PEE), que está em andamento no Acre, o programa pretende reduzir, progressivamente, a taxa de analfabetismo no Estado. Com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2012), e levando em consideração a projeção para 2014, a expectativa é alcançar os 13,5% dos adultos acreanos que ainda não foram alfabetizados, o que corresponde a aproximadamente 77 mil pessoas. “O governo conta com o apoio de professores e alfabetizadores voluntários e trabalha com duas lógicas: a dos programas Brasil Alfabetizado e EJA”, explicou Diniz, coordenador do Programa de Alfabetização.

(Foto: Assessoria SEE)
(Foto: Assessoria SEE)

No primeiro ano do programa a meta é alfabetizar 11 mil pessoas, com idade a partir de 15 anos, nos 22 municípios acreanos, sendo 3.500 no primeiro segmento da EJA (Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – da alfabetização ao 5º ano) e 7.500 no ALFA 100 (Programa Brasil Alfabetizado).

O plano elaborado contém a estratégia de trabalho que envolve diversos parceiros. “O grande objetivo é dar oportunidade e acesso às letras e tudo aquilo que elas proporcionam, como autonomia intelectual e autonomia do desenvolvimento, ao passo que garantimos, ainda, o desenvolvimento do nosso Estado”, concluiu Marco Brandão, titular da pasta.

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