Um ensino de qualidade é fundamental para o desenvolvimento de qualquer sociedade e o ambiente físico onde este é transmitido é de suma importância para o sucesso desse propósito. A estrutura física, quando bem equipada e convidativa, incentiva educadores e alunos a terem uma conexão maior com as instituições de ensino.
É com esse pensamento que o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), continua seus investimentos em construções e reformas de escolas estaduais, que incluem benefícios voltados para as zonas urbanas e rurais.
Os investimentos em obras têm acontecido ao longo dos últimos três anos e prosseguem com força total por este final de ano de 2013. Entre os dias 3 e 5 deste mês foram assinadas ordens de serviço para reformas de grande porte de quatro escolas (Darcy Vargas, Samuel Barreira, Berta Vieira e Humberto Soares), somando-se à reforma da Escola Maria Angélica de Castro, iniciada no mês de outubro.
Também foram expedidas ordens de serviço para construção de três quadras esportivas (nas Escolas Georgete Eluan Kalume, Francisco Salgado Filho e Governador José Augusto). Até o final do ano, mais uma reforma de grande porte será autorizada (Escola Natalino de Brito) e outras três novas quadras esportivas terão suas obras iniciadas (Escolas Pimental Gomes, Lindaura Martins Leitão e Josué Fernandes).
No início de 2013, outras 11 escolas já haviam sido contempladas com reformas e ampliações (Escola Os Pastorinhos, em Brasileia; João Kubistchek, Comandante Braz de Aguiar e Governador Hugo Carneiro, em Cruzeiro do Sul; José Francisco da Silva, em Plácido de Castro; Maria Raimunda Balbino, João Paulo I e Glória Perez, em Rio Branco; Siqueira de Menezes, em Sena Madureira; Raimundo Augusto de Araújo, em Feijó; e Argentina Pereira Feitosa, em Capixaba).
Reformas escolares de 2013
O governo investiu, só neste ano, mais de R$ 30 milhões destinados para diversas obras educacionais, envolvendo manutenções e ampliações de laboratórios, quadras esportivas e espaços físicos em mais de 250 escolas. Além das reformas de grande porte, que contam com recursos oriundos do Plano de Ações Articuladas (PAR), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Educação (MEC), bem como do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Proinveste/BNDES), o governo tem investido em intervenções de pequena e média complexidade, com valores que variam de R$ 5 mil a R$ 500 mil por unidade escolar, com recursos do Tesouro Estadual. Tais reformas escolares abrangem as zonas urbanas, rurais e comunidades indígenas do Acre, alcançando municípios como Rio Branco, Feijó, Jordão, Santa Rosa, Sena Madureira, Bujari, Capixaba, Plácido de Castro, Porto Acre, Assis Brasil, e Brasileia.
“Trata-se de um momento de muita alegria para nossa comunidade escolar. A parte estrutural enfrentava problemas, mas agora, todos serão resolvidos. A reforma era um sonho da escola que agora se torna realidade”, declarou Isamar de Andrade Bezerra, diretora da escola de ensino fundamental e médio Humberto Soares da Costa, localizada em Rio Branco.
A ordem de serviço para os reparos da instituição gerenciada por Isamar foi assinada no inicio do mês de dezembro, quando mais de R$ 1,5 milhão de reais foram destinados para as devidas alterações e reparos no espaço físico da escola.
Na mesma data, a Escola de Ensino Fundamental Berta Vieira de Andrade, também localizada na capital, teve ordem de serviço para reformas assinada pelos representantes do governo do Estado em cerimônia realizada na instituição.
Para Gutiellie Maia, aluna do 7º ano, a escola estava realmente precisando de melhorias. “Pretendo continuar na escola até concluir o ensino fundamental, e agora posso me sentir mais à vontade aqui. Estudar numa escola bonita é sempre melhor, nos convida a aprender mais”, disse Gutiellie.
Escolas Rurais/Proacre
Executado por meio de subprojetos escolares desenvolvidos pela SEE, o Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre (Proacre) funciona como uma ferramenta de fortalecimento da autonomia escolar, já que as ações do programa são fruto da parceria entre SEE e as próprias comunidades.
Entre 2011 e 2013, mais de R$ 6 milhões foram destinados para as reformas e manutenções de 264 escolas do programa, algumas em locais de difícil acesso, nos municípios de Feijó, Jordão, Santa Rosa, Sena Madureira, Bujari, Rio Branco, Plácido de Castro, Porto Acre, Assis Brasil e Brasileia.
De acordo com o coordenador dos subprojetos escolares do Proacre, Maurilho da Costa, “buscamos garantir um padrão de qualidade para as comunidades que se dispõem a gerenciar os investimentos voltados para esta ação educacional. Ampliando o acesso educacional, asseguramos a qualidade da educação com maiores chances de elevação nos índices de desenvolvimento da educação básica”.
Escolas Indígenas
Atualmente, existem 125 escolas indígenas da rede estadual em funcionamento no Acre, com atendimento voltado para 4.586 alunos de 176 aldeias. Para atender essas comunidades, a SEE conta com 454 educadores na área, com mais de 50% sendo índios, estatística que entra em contato com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Indígena.
Entre 2010 e 2012, a SEE construiu 22 escolas distribuídas em 11 terras indígenas (TI) nos municípios do Vale do Juruá, Alto Acre e Tarauacá-Envira, com valores estimados em mais de R$ 1 milhão, contemplando 617 alunos.
E, para o biênio de 2013 a 2014, com apoio do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Ministério da Educação (MEC), mais 49 escolas indígenas estão em sendo construídas, com obras em pleno andamento, através de um investimento que supera o valor de R$ 2 milhões em dez municípios.
Novas Escolas
Ainda em 2013, foram expedidas ordens de serviço para início das obras de novas unidades escolares. É o caso das três primeiras escolas da Cidade do Povo, que contam com recursos do PAR/FNDE/MEC e do programa de contrapartidas às obras do PAC (CPAC) da Caixa Econômica Federal (CEF). Tais escolas, cujo valor das construções está estimado em R$ 9,6 milhões, atenderão a demanda das famílias que serão contempladas com as primeiras três mil casas entregues no empreendimento.
Ao todo, na Cidade do Povo, serão construídas 13 escolas estaduais (ensinos fundamental e médio) e sete unidades municipais (creches e pré-escolas), além de duas escolas de educação profissional.
Ainda no início do ano de 2014, serão assinadas ordens de serviço para a construção de mais 11 unidades escolares estaduais, localizadas em bairros de Rio Branco e municípios distintos, contemplando os seguintes bairros:
Rio Branco: Santo Afonso I e II, São Francisco, Jequitibá, Quixadá, Caladinho e Estrada do Calafate;
Xapuri: Laranjal;
Brasileia: São Francisco Peixoto;
Cruzeiro do Sul: Gleba Sacado;
Senador Guiomard: Fazendinha (AC-40, km 01).
Investimentos na área esportiva
A infraestrutura esportiva também está sendo beneficiada pelas ações do governo do Estado. Para a ampliação e construção de quadras esportivas em escolas dos municípios de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Senador Guiomard e Tarauacá, mais de R$ 6 milhões estão sendo investidos.
Em novembro, ordens de serviço também foram assinadas para a construção de quadras nas escolas de Ensino Fundamental Georgete Eluan Kalume e Salgado Filho, com valores que, somados, superam a marca de R$ 1 milhão, sendo que, além dessas, foi entregue em novembro a quadra poliesportiva da Escola Estadual Marilda Gouveia Viana.
Aldenir Rodrigues Mota, diretor da Escola Salgado Filho, fica “feliz com as boas notícias”, e afirma que consegue ver a alegria dos alunos também. “O aumento das possibilidades de desenvolver atividades culturais e físicas faz com que todos os jovens fiquem mais animados em participar das atividades escolares”, diz.
Desde o início do mês de dezembro, além de comparecer às assinaturas de ordens de serviço, o secretário estadual de Educação e Esporte, Daniel Zen, acompanhado pela equipe da SEE, vem realizando visitas às escolas que estão em processo de reformas ou construção de quadras poliesportivas.
“Ao longo dos últimos anos, temos observado um crescimento na área da Educação que nos faz sempre acreditar que estamos em constante evolução. Sem educação de qualidade não há como nenhuma sociedade avançar em qualquer área. E, para que uma melhor educação possa existir, é preciso que existam os melhores espaços físicos para criar um ambiente propício ao aprendizado, dentro e fora da sala de aula”, explicou Daniel Zen.
