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Governo Gladson Cameli já doou 629 toneladas de alimentos para 37 mil famílias durante crise da Covid-19

Desde o último dia 8 de abril, o Governo do Estado do Acre tem dado atenção especial para milhares de famílias afetadas pela baixa da economia causada pela pandemia do novo coronavírus. Até o momento, 37 mil cestas básicas já foram distribuídas gratuitamente em 18 municípios acreanos.

Milhares de famílias foram beneficiadas com a entrega de cestas básicas na maioria dos municípios do estado Foto: Mardilson Gomes/SEE.

Ao todo, a Operação Cesta Acreana realizou a entrega de 629 toneladas de alimentos considerados de primeira necessidade. Cada sacolão, como popularmente é conhecido, é composto pelos seguintes itens: arroz, feijão, sal, carne enlatada, flocos de milho, macarrão, café, farinha de mandioca, óleo de soja, açúcar, bolacha e leite em pó. Cada volume pesa, em média, 17 quilos.

Desde o dia 8 de abril, 37 mil cestas básicas foram distribuídas pelo governo acreano Foto: Mardilson Gomes/SEE.

A distribuição se deu por conta da suspensão das aulas na rede pública de ensino. Os alimentos que seriam para a merenda escolar foram convertidos em doação para as famílias dos estudantes cadastradas no programa Bolsa Família. As entregas já alcançaram 176 escolas estaduais.

Nos bastidores, uma verdadeira operação de guerra está em ação. Para que os alimentos cheguem até as famílias, existem profissionais que trabalham desde a madrugada e só terminam altas horas da noite. A parte logística é uma delas. Unidos, servidores da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes, do Gabinete da Primeira-Dama Ana Paula Cameli e militares do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil Estadual e do Exército Brasileiro não medem esforços, até mesmo nos fins de semana, para alcançar o resultado esperado. Dependendo da demanda, até 100 pessoas são envolvidas diretamente em todo o processo.

Operação Cesta Acreana conta com apoio logístico do Corpo de Bombeiros. Em muitos casos, trabalho começa pela madrugada e termina altas horas da noite Foto: Ascom/CBMAC.

Além disso, os cuidados de higienização em cada cesta básica são criteriosamente obedecidos e colocados em prática. Assim como o controle do fluxo de pessoas durante os atos de entrega. A principal prioridade é evitar a proliferação do vírus.

“Estamos mantendo a nossa preocupação e colocando em prática todos os protocolos de segurança. Todos os produtos são higienizados antes da entregas e organizamos as filas, obedecendo os critérios de distanciamento de, no mínimo, dois metros de uma pessoa para a outra. Além disso, fazemos a conscientização da necessidade de segurança para que não que haja contaminação durante a distribuição. Importante destacar que não registramos nenhum incidente durante as entregas, resultado de um trabalho bem planejado e organizado de todas as instituições envolvidas nesta verdadeira operação de guerra”, explicou major Cláudio Falcão, do Corpo de Bombeiros.

“O governo tem a obrigação de estender a mão para quem mais precisa”, afirma Gladson

A distribuição das cestas básicas é uma determinação do governador Gladson Cameli. Segundo ele, além de salvar vidas, o governo também está preocupado com as famílias mais vulneráveis financeiramente durante a pandemia de Covid-19.

Distribuição dos alimentos foi determinação do governador Gladson Cameli Foto: Mardilson Gomes/SEE.

“O Estado não pode abandonar essas milhares de famílias no momento em que elas mais precisam. Eu entendo que é hora nos unir e dar as mãos. Em cada entrega que participei, vi o semblante de felicidade das pessoas e muitas me confessaram que se aquela ajuda chegou em boa hora”, pontuou Cameli.

O governador esclareceu ainda que a distribuição continuará enquanto as aulas na rede pública estiverem suspensas e aproveitou a oportunidade para pedir a colaboração da população em relação às medidas de higiene e isolamento social.

Gladson Cameli durante entrega de sacolões em Tarauacá. Governador enfatizou que o governo tem a obrigação de ajudar que mais precisa neste momento Foto: Diego Gurgel/Secom.

“Enquanto não for seguro a retomada das aulas, essa ação vai permanecer. Do jeito que a situação está, acredito que até julho não será possível que as nossas crianças e jovens retornem para a sala de aula. Mas, tudo isso também depende das atitudes de cada cidadão. Mais uma vez eu peço a colaboração de todos para lavar bem as mãos, usar máscara e, quem puder, fique em casa. É agindo desse jeito que o coronavírus vai passar e a vida vai continuar”, argumentou.