Governo realiza na sexta-feira solenidade de início das obras do Museu dos Povos Acreanos

Um grupo de gestores do governo do Estado visitou, nesta terça-feira, 9, o prédio do antigo Colégio Meta para ajustar os preparativos para o anúncio oficial das obras do Museu dos Povos Acreanos. A solenidade será realizada na sexta-feira, 12, às 8h30, com a presença do governador Tião Viana e demais autoridades, além de vários convidados como ex-alunos, educadores, professores e representantes de diversos segmentos.

O imóvel, construído na década de 1960, sediou o Colégio dos Padres e, logo depois, o Colégio Meta. Foi desapropriado em 2016 para ser transformado no Museu dos Povos Acreanos.

Todo o projeto para instalação do museu – desde a construção até a compra de equipamentos tecnológicos interativos – apresenta valor estimado de investimentos na ordem de R$ 24 milhões.

Gestores visitaram o espaço para os preparativos do ato previsto para ocorrer na próxima sexta-feira (12) (Fotos: Diego Gurgel/Secom)

Segundo a presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), Karla Martins, o espaço apresenta a ideia de reforçar a identidade do povo acreano.

“O espaço será o primeiro equipamento cultural tecnológico interativo da Amazônia. Ele reconfigura os espaços de memória do estado e vem no conjunto de reformas e restauros de diversos equipamentos culturais e de patrimônio que passam por uma revitalização. O museu será um estímulo às relações que os jovens estabelecem com esses espaços, uma vez que cria uma interatividade direta com os visitantes”, explicou.

A previsão para este ano é aproximadamente 60% de execução do museu, segundo o secretário de Estado de Obras Públicas (Seop), Átila Pinheiro. A previsão é de que a inauguração deva ocorrer no segundo semestre de 2018.

“Vamos começar a fazer toda a troca da cobertura, recuperar as esquadrias e alguns trechos do piso, mas estamos aproveitando todo o ladrilho hidráulico. É um prédio antigo e iremos fazer o aproveitamento do máximo que pudermos para preservar o conceito original do espaço”, explicou Pinheiro.

Sobre o nome do local, Karla Martins explica que a ideia é imaginar que o Acre é formado por muitos povos. “Somos um estado de fronteira, isso é pouco falado. O museu reforçará uma identidade diversa. Temos uma mistura de nordestinos e de tantos outros”, disse.

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