Governo entrega pequenos negócios para reeducandos

O investimento, de aproximadamente, R$ 26 mil vai beneficiar 15 reeducandos (Foto: Val Fernandes/Secom)
O investimento, de aproximadamente R$ 26 mil, vai beneficiar 15 reeducandos (Foto: Val Fernandes/Secom)

Outra turma de reeducandos, atendidos pela Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas (Vepma) do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), foi beneficiada com pequenos negócios nesta sexta-feira, 26.

Os kits de salão foram entregue pela vice-governadora Nazareth Araújo e pelo secretário de Estado de Pequenos Negócios, Henry Nogueira. A parceria entre o Estado e o Judiciário se iniciou em 2012 e já beneficiou 199 famílias.

O investimento, de aproximadamente R$ 26 mil, vai beneficiar 15 pessoas em situação de prisão que participaram do curso de cabeleireiro no ano passado, ofertado pelo Senac.

Os cursos são uma aposta do programa Começar de Novo, desenvolvido pela Vepma, que tem como público reeducandos em cumprimento de penas em semiaberto (com monitoramento eletrônico), aberto, prestação de serviço comunitário e em livramento condicional.

A vice-governadora observa que a entrega representa a valoração do trabalho, prevista na Constituição. “Esses kits vão proporcionar às pessoas aquela chance segunda de vencer na vida. Este programa de ressocialização tão importante lhes permite viver com dignidade”, destacou.

Alessandra Araújo, 19 anos, observa a importância do kit para quem está iniciando a profissão: “Esse kit representa a minha independência profissional. Tenho duas filhas, e agora vou poder ganhar dinheiro e montar meu próprio negócio”, afirmou.

“Esse kit representa a minha independência profissional, destacou Alessandra” (Foto: Val Fernandes/Secom)
“Este kit representa a minha independência profissional”, destacou Alessandra” (Foto: Val Fernandes/Secom)

No próximo mês, uma nova turma de cabeleireiros receberá o certificado profissional. A proposta é que aqueles profissionais que se destacarem sejam contemplados com pequenos negócios.

A juíza de direito Maha Manasfi ressalta que essa é uma nova oportunidade para quem teve passagem no sistema penitenciário. “Além do curso profissionalizante, eles já saem com o kit inicial para montar seu negócio”, disse.

Henry Nogueira frisou o papel do Estado: “A Secretaria de Pequenos Negócios oferece a instrumentalização aos reeducandos, propiciando a geração de renda e emprego a estas pessoas, que muitas vezes são vítimas de preconceitos e discriminação”.