Governo e prefeitura intensificam combate à dengue, zika e chikungunya

Governo prepara plano estadual de combate ao mosquito Aedes aegypti, com participação de todos os municípios (Foto: Val Fernandes/Secom)
Governo prepara plano estadual de combate ao mosquito Aedes aegypti, com participação de todos os municípios (Foto: Val Fernandes/Secom)

Membros do governo do Estado, prefeitura de Rio Branco e Exército se reuniram na tarde desta terça-feira, 15, com a governadora em exercício Nazareth Araújo para tratar do combate a doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, chikungunya e zika vírus.

Entre as principais ações estão a formação de eixos de combate e atendimento com base em orientações dadas pelo Ministério da Saúde, a implantação das salas de situação estadual e municipal, a criação de um plano de contingência estadual com a participação de todas as administrações municipais e, principalmente, o combate ao mosquito.

O governo pede a colaboração da população para eliminar ambientes de reprodução do mosquito (qualquer um que tenha água parada), além de receber bem os agentes de endemia.

Atualmente, a maior preocupação do governo federal é com o zika vírus, doença que não tem casos confirmados no Acre, mas tem sido apontada como causadora de microcefalia em bebês, ainda no útero da mãe.

Três casos de microcefalia foram confirmados no Acre e estão sob investigação, porém, com chances mínimas de estarem relacionadas ao zika vírus. Já a febre chikungunya preocupa principalmente na região de fronteira do Alto Acre, pois a cidade boliviana de Cobija já tem apresentado casos confirmados da doença.

Ainda assim, segundo a gerente do Departamento Estadual de Vigilância em Saúde Ambiental e Controle de Endemias, Elaine Costa, o estado já tem um plano de contingência para a febre chikungunya, com profissionais treinados para lidar com as manifestações da doença.

O prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, reforçou que a ação do município neste momento é principalmente a de realizar visitas domiciliares, e que está sendo feito um grande esforço para que os mais de 90 mil imóveis da capital sejam vistoriados pelos agentes de endemia até o fim de janeiro.

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