Governo consegue ampliar número de passageiros em voos para Cruzeiro do Sul

O governo do Estado e a Infraero informaram neste sábado, 18, que estão finalizando as adaptações no aeroporto de Cruzeiro do Sul para que os voos comerciais possam ser feitos por aeronaves de grande porte e, consequentemente, com capacidade para maior número de passageiros.

Com mudanças realizadas pelo governo e Infraero, aeroporto poderá receber aeronaves com maior capacidade de passageiros (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Com mudanças realizadas pelo governo e Infraero, aeroporto poderá receber aeronaves com maior capacidade de passageiros (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Segundo o superintendente da Infraero em Rio Branco, Jailson de Araújo, a partir do dia 1 de agosto, as adaptações estarão valendo.

A autorização para a pista de Cruzeiro do Sul hoje é da aterrisagem de naves 737-700, com capacidade de 144 passageiros. Com a mudança, poderão pousar voos 737-800, que suportam até 187 passageiros.

“A Infraero e o governo do Estado proporcionaram mudanças exigidas pela Anac [Agência Nacional de Aviação Civil], principalmente nas medidas contra incêndios, o que resultou nessa autorização”, explica Araújo.

Cabe agora às empresas se adaptarem à mudança. A medida surgiu a partir de uma conversa do governador Tião Viana com o presidente da Gol Linhas Aéreas, empresa que opera na região.

Com o cancelamento de um dos voos da empresa entre Rio Branco e Porto Velho, o governador questionou a possibilidade de aumentar o número de vagas no voo para Cruzeiro do Sul, com o presidente sinalizando positivamente.

A secretária de Estado de Turismo, Rachel Moreira, comemora a notícia e relata que o resultado veio depois de negociações e incentivos do governo, como a redução do ICMS sob o querosene de aeronaves para empresas que realizam mais de um voo no Acre.

“A Anac exigiu uma maior intensidade do trabalho do Corpo de Bombeiros pelo governo e uma série de equipamentos que a Infraero adquirisse. Essas medidas estão sendo concretizadas, e agora esperamos que a empresa se manifeste”, conta Rachel.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter