Governo adota medidas preventivas para garantir abastecimento nas unidades de saúde

Com o protesto realizado por caminhoneiros em todo o Brasil, várias regiões do país já começam a sentir o efeito do quinto dia de greve, principalmente com a falta de combustível, alimentos e remédios.

No Acre, o secretário de Estado de Saúde, Rui Arruda, acompanhado dos secretários adjuntos, definiu na tarde desta quinta-feira, 24, várias medidas preventivas para garantir o pleno funcionamento das unidades de saúde, a continuidade dos serviços e o estoque de medicamentos.

Entre as medidas, estão a redução da circulação da frota de veículos administrativos, buscando priorizar as viaturas que prestam atendimento de urgência e emergência, como é o caso do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outra medida é a otimização da logística da distribuição dos insumos para as unidades do interior do estado.

Entre as medidas, estão a redução da circulação da frota de veículos administrativos, buscando priorizar as viaturas que prestam atendimento de urgência e emergência, como é o caso do Samu (Foto: Assessoria/Sesacre)

“Essa foi uma determinação do governador Tião Viana para que nos antecipássemos a qualquer possibilidade de desabastecimento. Assim, elaboramos um plano de gerenciamento de risco para promover ações que garantam a continuidade dos serviços públicos de saúde”, explica Kleyber Guimarães, adjunto de Administração e Finanças da Sesacre.

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) conversou, inclusive, com os líderes do bloqueio na BR-364 e teve a garantia da liberação de medicamentos e oxigênios que estejam vindo de outros estados.

“Nosso objetivo é evitar qualquer desconforto para os pacientes. Na saúde trabalhamos com a vida das pessoas e precisamos nos antecipar para garantir a oferta dos serviços tanto de emergência quanto nas unidades hospitalares”, destaca Rui Arruda, secretário de Saúde.

Outra ação que só será posta em prática caso o bloqueio continue e a situação chegue a um patamar extremo é o uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), repetindo o que aconteceu em 2014, quando o Acre ficou isolado, via terrestre, do restante do país por causa da cheia histórica do Rio Madeira.

“Já mantivemos contato com a FAB, mas creio que não chegaremos à situação de ter que usar esse expediente para abastecer nossas unidades de saúde”, explica Arruda.

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