Gestores e técnicos do Estado visitam plantios de abacaxi em Cruzeiro do Sul

Produção deve superar cinco milhões de frutos (Foto: Onofre Brito/Secom)

Para conhecer a produção e verificar a possibilidade da implantação de uma agroindústria no Vale do Juruá, estiveram na manhã de terça, 30, em Cruzeiro do Sul, os titulares João Thaumaturgo Neto, da Secretaria de Produção Familiar (Seaprof) e José Carlos Reis, da Secretaria de Agropecuária (Seap), em três áreas de plantio de abacaxi.

A produção de abacaxi em Cruzeiro deve chegar a cinco milhões de frutos já na próxima safra e o mercado do município ficou pequeno, o que, na visão de alguns produtores, gerou a necessidade de uma agroindústria para o aproveitamento do excesso da produção.

Para Thaumaturgo Neto, a ideia é construir um projeto para que o governo possa aportar recursos de forma a aumentar a produção e fazer com que ela seja processada e agroindustrializada, gerando riqueza. “O Vale do Juruá está pronto para receber uma agroindústria, as áreas que visitamos demonstram isso, pois a produção está alcançando números elevados de plantio”, destacou.

José Carlos Reis ressaltou o pedido do governador Tião Viana que, ao visitar a região, percebeu o potencial de industrialização do abacaxi, que tem envolvido tantas famílias. “O que estamos discutindo é um cronograma de atividades, desde a ampliação de novas áreas de plantio até a industrialização, o que requer um trabalho minucioso”, disse ele.

Para o engenheiro agrônomo Paulo Sérgio Braña Muniz, coordenador do Departamento de Produção Familiar da Seaprof, as visitas de campo realizadas pela equipe foram importantes: “A proposta é viável. Do ponto de vista técnico, a iniciativa é altamente inovadora e esperamos que traga resultados econômicos e sociais, com geração de empregos”, afirmou.

O produtor Marivaldo Rocha, da Colônia Santa Bárbara, plantou 220 mil mudas e pretende colher até 130 mil frutos. “Apesar das dificuldades, estou muito feliz, a equipe de técnicos do Estado tem olhado com muito carinho para a nossa produção”.

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