Famílias participam de sorteio de endereços do Residencial Cabreúva

Daniel explicou às famílias a importância de ficarem atentas aos contratos (Foto: Luciano Pontes/Secom)
Daniel explicou às famílias a importância de ficarem atentas aos contratos (Foto: Luciano Pontes/Secom)

O governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Habitação e Interesse Social (Sehab), realizou na tarde desta terça-feira, 27, o sorteio dos endereços das 100 famílias que devem morar no Residencial Cabreúva, localizado no bairro João Eduardo II. Previamente contempladas, as famílias participaram do sorteio, na Caixa Econômica Federal da Estação Experimental.

Na ocasião, as equipes da Sehab e da Caixa fizeram algumas orientações aos moradores e os deixaram livres para questionamentos sobre as casas. Os beneficiários do residencial foram tirados pelo governo de áreas alagadiças dos bairros Baixada da Habitasa, Cadeia Velha e Ouricuri.

Ana Paula Ferreira é uma das contempladas e conta sobre a expectativa de saber que em breve estará na casa nova. “Eu me sinto muito feliz porque esperei há muito tempo por uma casa própria e por saber que vou sair do vão onde moro com meus filhos”, disse.

Priscila afirma estar muito feliz em saber que logo terá um novo endereço (Foto: Luciano Pontes/Secom)
Priscila afirma estar muito feliz em saber que logo terá um novo endereço (Foto: Luciano Pontes/Secom)

O programa de habitação faz parte da parceria entre os governos federal e estadual. As casas são entregues às famílias a custo zero, com a exigência de que elas não sejam alugadas nem vendidas dentro de dez anos. O próximo passo será a vistoria ao empreendimento e, posteriormente, a assinatura do contrato para que sejam entregues as chaves.

“A preocupação do governo em tirar as famílias das áreas de alagação é no sentido de colocá-los num lugar seguro para que não precisem mais passar por isso”, frisou o diretor-executivo da Sehab, Daniel Gomes.

Quem não se contém de felicidade é Priscila Oliveira, já que morou desde a infância no bairro Cadeia Velha e lembra como era precisar ir para os abrigos durante a cheia do Rio Acre. “Não é todo dia que a gente ganha uma casa de graça assim e isso precisa ser valorizado, mesmo porque o governo não tem a obrigação de fazer isso, mas nós temos autoridades que se preocupam com a população”, relata.