Evento discute combate ao abuso sexual contra crianças e adolescentes

O evento reuniu instituições públicas e privadas, além da sociedade civil (Foto: Angela Peres/Secom)
Evento reuniu instituições públicas e privadas, além da sociedade civil (Foto: Angela Peres/Secom)

O dia 18 de maio é marcado nacionalmente por manifestações contra a violência sexual que envolve crianças e adolescentes. No Acre, dezenas de pessoas mobilizadas por instituições públicas estiveram no Skate Parque para discutir sobre o tema. O evento, encabeçado pelas secretarias de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e pela Assessoria Especial da Juventude (Assejuv), contou com a apresentação de capoeira, hip-hop, panfletagem e atrações diversas, no Parque da Maternidade.

De acordo com o Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, os indicadores apresentados pelo Disque 100 posicionam o Acre como segundo lugar no ranking de denúncias por grupo de 100 mil habitantes. Para o titular da Seds, Gabriel Gelpke, eventos como esse despertam a sociedade para que o Estado tenha mais êxito em suas ações voltadas para essa área de prevenção e combate.

“Esse dia é fruto da lei n° 9.970, de 17 de maio de 2000, que faz alusão à morte de uma criança no Espírito Santo, depois de ter sido violentada. O objetivos dessa data são fazer a sociedade refletir sobre o problema, frisar os programas de enfrentamento que já vêm sendo desenvolvidos nas esferas estadual e municipal e, principalmente, despertar as pessoas para que denunciem esse tipo de prática”, destaca.

A capoeira foi um dos atrativos (Foto: Angela Peres/Secom)
A capoeira foi um dos atrativos (Foto: Angela Peres/Secom)

Segundo o assessor Especial da Juventude, Weverton Matias, o tema compete a todas as políticas sociais do governo. “É um momento de reflexão, uma vez que todos nós estamos envolvidos nesse processo. É uma oportunidade em que sobretudo temos articulado ações com todas as pastas sociais do governo, com a finalidade de combater essa problemática que atinge diretamente nossas crianças e adolescentes”, diz.

O diretor de Proteção Especial da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, Fábio Fabrício, reiterou: “As crianças são cartas vivas que nós enviamos ao futuro. A pior realidade que pode existir é que a sociedade veja o problema e fique calada diante dele. É preciso denunciar”.

As secretarias de Saúde municipal e estadual, o Ministério Público do Acre, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e a Secretaria de Estado de Política para as Mulheres (SEPMulheres) também contribuíram com a realização do evento.

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