Estudantes conhecem lenda do Curupira na Biblioteca da Floresta

Cerca de 100 alunos da Escola Governador José Augusto estiveram na visita (Fotos: Valéria Santana e Leandra Haerdrich/ Biblioteca da Floresta/FEM)
Cerca de 100 alunos da Escola Governador José Augusto estiveram na visita (Fotos: Valéria Santana e Leandra Haerdrich/ Biblioteca da Floresta/FEM)

Na segunda edição, o projeto “Lendas Amazônicas” levou na sexta-feira, 23, os alunos do terceiro ano do Ensino Fundamental da Escola Governador José Augusto, dos turnos manhã e tarde, para conhecerem a Biblioteca da Floresta/Fundação Elias Mansour (FEM).

A lenda do Curupira, apresentada pelo grupo da Usina de Humanização da Biblioteca, foi inspirada na obra “O curupira e o equilíbrio da natureza” do autor Samuel Murgel Branco.

Logo na chegada, a primeira surpresa esteve na recepção feita pelo diretor da Biblioteca juntamente com membros da Usina de Humanização devidamente caracterizados sinalizando o que viria a seguir.

A professora recordou emocionada de quando quebrava castanha com a mãe (Foto: Valéria Santana/Biblioteca da Floresta/FEM)
A professora recordou emocionada de quando quebrava castanha com a mãe (Foto: Valéria Santana/Biblioteca da Floresta/FEM)

Cada ambiente apresentado despertava um olhar curioso dos pequeninos, mas o acervo cativou também os professores. As fotos, os objetos, os ouriços e castanhas que compõem a exposição “24 anos da Reserva Extrativista Chico Mendes”, tocaram a professora Raimunda Nonata Guedes, que ao passar por ali não conteve as lágrimas.

Emocionada, contou quanto cada ambiente relembrava o período em que a professora acompanhava a mãe, quebradeira de castanha, às usinas de beneficiamento.

“Eu peço que as pessoas que conhecerem esse espaço, não deixem que ele morra, mantenham esse lugar pra que as gerações que vão vir depois da gente possam saber que nós vivemos isso de verdade, que foi dura a nossa história e que nós contribuímos pro estado chegar até aqui”, diz.

O projeto “Lendas Amazônicas” iria além da visitação guiada, culminou com a apresentação do teatro de fantoches. Entre canções e mensagens de preservação, que explicavam de que forma a natureza se equilibra, as crianças se encantaram com a lenda do Curupira.

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