espaço histórico

Estado inicia obra de revitalização do Casarão

Teve início nesta segunda-feira, 7, a reforma do espaço cultural conhecido por Casarão. No local ocorrem feiras, exposições de artesanatos, de livros, entre outras modalidades. Além disso, durante o período invernoso, costuma ser local de realização do famoso forró do Senadinho.

E para dar mais comodidade e melhores condições aos frequentadores do espaço, fez-se necessário um projeto de reforma do ambiente. Com o início das obras, a previsão de entrega é para, no máximo, três meses.

Reforma do Casarão teve ínicio nesta segunda-feira, 7. Foto: Diego Gurgel/Secom

“Essa é uma obra importante para a cultura, por se tratar de um espaço histórico do nosso estado. E é com imensa alegria que presencio essa reforma. Em breve estaremos entregando esse espaço para os fazedores de cultura promoverem suas ações”, enfatiza o coordenador do Casarão, José Alencar.

Na parte superior do prédio existem três salas, uma em homenagem ao jornalista cultural Chico Pop, outra de memória do próprio espaço, com uma sala de multimeios, e a terceira especialmente para exposição de artesanato.

Previsão de entrega é para, no máximo, três meses. Foto: Diego Gurgel/Secom

No térreo, há amplo salão aberto destinado a eventos e atividades culturais, que serão retomados com a reabertura do espaço, que também dispõe de estacionamento para seus usuários.

Histórico

O Casarão, localizado no centro da capital Rio Branco, foi construído na década de 1930 para servir de residência ao governador do ex-território do Acre, Manoel Fontenele de Castro. Posteriormente, após passar a herdeiros, em outra fase do prédio, na década de 1980, foi alugado e se tornou um bar. Pouco tempo depois, tornou-se também restaurante, servindo comidas regionais e alimentos naturais.

O prédio foi tombado pelo Conselho Estadual de Patrimônio Histórico e Cultural no dia 13 de agosto de 2009, por iniciativa da sociedade civil, sendo homologado o tombamento no dia 30 de abril de 2010, por meio do Decreto nº 5.235. Desde então, passou a ser administrado pela Fundação de Cultura Elias Mansour.