Em reunião da Suframa, Gladson defende continuidade das Áreas de Livre Comércio e investimentos para o Acre

Durante a 290ª reunião ordinária do Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (CAS) realizada nesta quinta-feira, 20, em Manaus (AM), o governador Gladson Cameli defendeu duas importantes medidas para o desenvolvimento do Acre.

Uma delas diz respeito a continuidade dos incentivos fiscais paras as Áreas de Livre Comércio (ALC) de Brasileia, Cruzeiro do Sul e Epitaciolândia. Juntos, estes três municípios acreanos possuem regime fiscal especial em relação ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).

“Mudanças foram feitas em relação ao benefícios fiscais das Áreas de Livre Comércio e isso foi muito prejudicial aos empresários do meu estado, principalmente aqueles que atuam no setor atacadista. Eles me disseram que o faturamento caiu mais de 10% e estavam preocupados com a situação”, relatou.

Continuidade das Áreas de Livre Comércio e investimentos para o Acre foram defendidos pelo governador Gladson Cameli durante reunião ordinária da Suframa Foto: Michell Mello/Secom-AM

“Por isso, o meu pedido é que possamos fortalecer estas áreas tanto no Acre, como nos demais estados da Amazônia. Nossa região precisa se desenvolver e eu entendo que devemos nos unir para que possamos criar todas as condições para gerarmos emprego e renda”, completou o governador.

Cameli também aproveitou o encontro e solicitou mais oportunidades e incentivos fiscais para que os demais estados amazônicos tenham a chance de se desenvolverem industrialmente. O gestor citou que o Acre está aberto para receber investimentos e que o governo dará total apoio para empreendimentos que colaborarem com o progresso do estado.

“Precisamos ter a mesma oportunidade e tratamento igualitário para que possamos nos desenvolver. No Acre, temos quase 1 milhão de pessoas que precisam de uma chance no mercado de trabalho e o governo vem dando total apoio e segurança jurídica para aqueles que realmente queiram trabalhar. Apostamos no agronegócio e na industrialização como a salvação econômica do nosso estado. Para quem quer investir, digo que o Acre está de portas abertas para recebê-los”, frisou Gladson.

Conselho de Administração da Suframa aprova 32 projetos industriais

O principal assunto debatido durante a reunião foi a avaliação e aprovação de 32 projetos industriais. A sinalização positiva do Conselho Administrativa representa um ousado investimento de 188,7 milhões de dólares. As iniciativas contemplam a instalação de 12 novas fábricas e atualização, diversificação e ampliação de outros 20 empreendimentos.

A expectativa é que sejam gerados 1,3 mil novos postos de trabalho nos três primeiros anos de atividades no Pólo Industrial de Manaus (PIM). A cerimônia celebrou ainda os 53 anos de fundação da Zona Franca de Manaus (ZFM) e da Superintendência da Zona Franca de Manaus.

290ª reunião do Conselho de Administração da Suframa aprovou a implantação de 32 projetos industriais no Pólo Industrial de Manaus Foto: Michell Mello/Secom-AM

O evento foi presidido pelo secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia, Carlos Alexandre da Costa; e contou com a presença do superintendente da Suframa, Alfredo Menezes; do governador do Amazonas em exercício, Carlos Almeida; do governador de Roraima, Antonio Denarium; do vice-governador de Rondônia, José Jordan; do superintendente da Sudam, Paulo Roberto Correia; parlamentares; empresários; dirigentes de órgãos públicos; e representantes de entidades de classe.

No encerramento da reunião, o secretário Carlos da Costa recordou a criação do Conselho da Amazônia, fato que comprova, em sua visão, a importância e a prioridade que o governo federal confere à região; destacou o lançamento recente dos programas federais “Emprega Mais” e “Brasil Mais”, visando à qualificação profissional de milhões de brasileiros e ao aumento da produtividade de centenas de milhares de empresas; e abordou o desafio premente de vencer o “Custo Amazônia”.

“Estamos terminando um estudo agora que indica o custo de se fazer negócios aqui, de se abrir um hotel e manter, de explorar a biodiversidade, porque o ambiente regulatório prejudica e atrapalha. Temos que desburocratizar, vencer desafios logísticos. Conclamo todos os presentes a vencer esse custo e ajudar a fazer negócios sustentáveis na região algo muito mais simples e lucrativo”, pontuou.

Com informações da assessoria de comunicação da Suframa.

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