Qualidade no ensino

Educação vai construir escolas nas aldeias do Alto Envira

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE) irá construir três escolas nas aldeias do rio Envira. São comunidades praticamente isoladas e que receberão uma atenção especial a fim de garantir um ensino de qualidade às tribos indígenas que residem distantes das cidades.

O secretário Mauro Sérgio Cruz (SEE), acompanhado do chefe de Departamento de Educação Indígena da SEE, Nilo Barreto, tiveram a oportunidade de conversar com lideranças dos Ashaninkas do alto Envira e também dos Madjas (Kulinas), que estão acampados próximos ao município de Feijó.

Mauro Cruz (SEE): “precisamos dar atenção a essas comunidades distantes que estavam abandonadas” Foto: Stalin Melo/SEE

Eles se deslocaram até o município para que os professores dessas aldeias que foram aprovados no processo seletivo realizado pelo governo do Estado por meio da Secretaria de Planejamento (Seplag) possam assinar seus respectivos contratos de trabalho.

Para chegar até o acampamento dos isolados, Mauro Sérgio Cruz e Nilo Barreto subiram meia hora o rio Envira até fazer contato com as lideranças. Na oportunidade, o secretário reafirmou o compromisso do governador Gladson Cameli com a boa qualidade da educação para as comunidades indígenas mais isoladas.

Ashaninkas do Alto Envira e os Madjas estão acampados próximos ao município de Feijó Foto: Stalin Melo/SEE

“A presença do Estado por meio da Educação nessas comunidades é de fundamental importância porque elas passaram mais de vinte anos abandonadas, sem qualquer tipo de assistência por parte do poder público, mas agora vamos corrigir essas distorções”, afirmou.

Um dos professores que aprovados no processo seletivo para professor indígena, Fernando Kampa, agradeceu a presença do secretário e também o compromisso com a construção das escolas, que irá contribuir com o trabalho que eles já realizaram em suas aldeias.

“É muito importante esse compromisso porque não temos espaço adequado para dar nossas aulas e agora vamos ter. Estamos aguardando somente a assinatura desse contrato para voltar às nossas aldeias e poder trabalhar com os nossos alunos”, destacou a liderança.