Educação do Estado promove seminário bilíngue para surdos

Em parceria com o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio do Centro de Apoio ao Surdo (CAS), realiza até quinta-feira, 14, no Teatro da Ufac, um seminário voltado para as práticas e políticas de surdos.

Participam das oficinas e palestras professores e assistentes educacionais de Rio Branco e de outros municípios do Estado. De acordo com a coordenadora do CAS, Joana D’Arc Nascimento, este ano o Acre foi sorteado para receber esse seminário.

Segundo ela, o governo do Estado, por meio da SEE, tem dado todo o apoio e logística necessários para que os surdos, no Acre, possam aprender a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) e também o Português como segunda língua. No Acre, há garantia de um professor para cada surdo.

Seminário acontece até quinta-feira, 14, no Teatro da Ufac Foto: Diego Gurgel

“A SEE tem dado todo o apoio para o aluno para que quando ele chegue na escola não falte o intérprete, não falte o professor de Libras e não falte o professor que ensine o português como segunda língua”, faz questão de destacar.

Outra ação importante do governo do Estado é quanto à formação continuada dos professores para que os alunos surdos, segundo Joana, possam ter um ensino de qualidade. A Educação caminha junto com as políticas nacionais, que já estabeleceram o ensino da disciplina de Libras nas escolas. “Aqui ainda não implantamos, mas estamos trabalhando para isso”, destaca.

Participam das oficinas e palestras professores e assistentes educacionais de Rio Branco e de outros municípios do Estado Foto: Diego Gurgel

Na abertura do seminário, que contou com a presença da diretora de Ensino da SEE, professora Denise Santos, a chefe da Divisão de Ensino Especial, Shirlei Lessa, destacou a responsabilidade como o governo tem realizado a inclusão dos surdos no processo de ensino e aprendizagem.

“Nossa política é de acolhimento dos surdos em todo o estado, por isso, além de contarem cada um com um intérprete, temos garantido a contratação de profissionais e a acessibilidade dos professores, fazendo com que o Acre tenha se tornado um lugar de inclusão”, disse.

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