Dia do Doador de Sangue é comemorado com festa no Hemoacre

“Minha filha seguiu o meu exemplo e também é doadora”, comentou Marineide da Silva (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)
“Minha filha seguiu o meu exemplo e também é doadora”, comentou Marineide da Silva (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)

Ao som da Banda do Polícia Militar e em ritmo de festa junina, a direção do Centro de Hemoterapia e Hematologia do Acre (Hemoacre), realizou na manhã desta terça-feira, 14, uma homenagem aos doadores de sangue do Acre, em alusão ao Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho.

A data foi criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para sensibilizar as pessoas e lembrá-las da importância desse gesto que pode salvar vidas. A quantidade de sangue retirada não afeta a saúde porque a recuperação ocorre logo após a doação.

Para o secretário de Estado de Saúde, Gemil de Abreu Júnior, o momento é de homenagear e agradecer a todos os doadores que ajudam a salvar vidas diariamente e a conscientizar a população da necessidade e importância da doação voluntária de sangue.

“Doar sangue é doar vida. Não só no Acre, mas em todo o mundo, são realizadas campanhas de conscientização para incentivar a doação de sangue, uma vez que a demanda é sempre maior do que a quantidade coletada. Temos pacientes nas Unidades de Terapias Intensiva (UTIs) que, às vezes, precisam de duas bolsas de sangue por dia”, ressaltou o secretário.

Na ocasião, Gemil homenageou com um certificado de reconhecimento a Embaixada Ativistas pela Paz pelas ações desenvolvidas para motivar os doadores regulares a continuar com o gesto e incentivar pessoas saudáveis, que nunca doaram, a começar a fazê-lo.

Marineide da Silva tem 42 anos de idade e há mais de 20 anos é doadora de sangue. Ela possui o tipo sanguíneo O positivo, que é doador universal, e foi ao hemocentro para comemorar a data e fazer sua doação.

“Quando decidi ser doadora pensei naquelas pessoas que estão nos hospitais necessitando de uma nova chance para continuar vivendo. Hoje, faço por amor e ajudo quem não conheço. Amanhã pode ser alguém da minha família a precisar. Doar sangue não dói, não é agressivo e somos bem atendidos pelos profissionais”, disse Marineide.