Depois de Cruzeiro do Sul, projeto Música na Estrada chega a Rio Branco

Tatiane Santos, da Orquestra Filarmônica do Acre, participou da oficina de violino com a professora Carol Campos, da Paraíba. O conhecimento adquirido será passado para o seu filho, Heitor Davi Lopes, de cinco anos (Foto: Assessoria FEM)

Tatiane Santos, da Orquestra Filarmônica do Acre, participou da oficina de violino com a professora Carol Campos, da Paraíba. O conhecimento adquirido será passado para o filho Heitor, de 5 anos (Foto: Assessoria FEM)

“A música é como se fosse meu sangue.” Tatiane Santos, musicista da Orquestra Filarmônica do Acre, é a autora desta frase carregada de sentimento latino. Ela é mãe de Heitor Davi Lopes, uma criança de cinco anos, e costuma passar o que aprende ao filho, que já toma lições de flauta, violino e viola, seus instrumentos favoritos. Em Rio Branco, a jovem participa da terceira edição do “Música na Estrada”, que começou na última quinta-feira, 25, e se encerra no sábado, 27, na Escola de Música do Acre (Emac).

“É uma oportunidade interessante, porque nem todo mundo tem condição de sair do Estado para se capacitar nos grandes centros do país. Dá um impulso para as nossas carreiras e certamente é um estímulo. Espero que aconteça com mais frequência”, comenta Tatiane. Fora as oficinas de cordas e sopro, na terça-feira, 30, ocorre uma palestra didática, às 18 horas, e um dos momentos mais esperados: a apresentação da Orquestra de Câmara Filarmônica, às 20 horas, no Teatro Plácido de Castro.

“Nosso compromisso é com a formação de plateia, o aprimoramento musical e a acessibilidade, já que toda a programação é gratuita”, explica Márcia Ximenez, sócia da empresa Kommitment Produções Artísticas (Foto: Assessoria FEM)

“Nosso compromisso é com a formação de plateia, o aprimoramento musical e a acessibilidade, já que toda a programação é gratuita”, explica Márcia Ximenez, sócia da empresa Kommitment Produções Artísticas (Foto: Assessoria FEM)

Sob a regência e narração do maestro Marcos Arakaki, o espetáculo constrói um breve relato sobre a história da música, contando ainda com o auxílio dos atores e bailarinos Larissa Rufino e Efrain Mourão. Tudo delicadamente pensado para atender ao objetivo do projeto: da escolha dos músicos da orquestra, recrutados de vários lugares do país, até o repertório, que traz canções de Gonzagão, Sivuca, Heitor Villa-Lobos e Beatles, contrastando com as obras de Mozart, Bach, Strauss e Piazzolla.

“Nosso compromisso é com a formação de plateia, o aprimoramento musical e a acessibilidade, já que toda a programação é gratuita”, explica Márcia Ximenez, sócia da empresa Kommitment Produções Artísticas, responsável pela ação. A proposta alimentou o sonho de Wisllany Batista, de 11 anos, ciente de que só a dedicação a fará conquistar o que busca. “A música é importante porque vai servir para o meu futuro, meu emprego”, afirma. Ela ainda recebe total apoio da família, que, além de servir como referência, é formada por outros instrumentistas.

A proposta alimentou o sonho de Wisllany Batista, de 11 anos, ciente de que só a dedicação a fará conquistar o que busca. “A música é importante porque vai servir para o meu futuro, meu emprego”, reconhece (Foto: Assessoria FEM)

A proposta alimentou o sonho de Wisllany Batista, de 11 anos, ciente de que só a dedicação a fará conquistar o que busca. “A música é importante porque vai servir para o meu futuro, meu emprego”, reconhece (Foto: Assessoria FEM)

O projeto

Em 2013, o “Música na Estrada” começou em Cruzeiro do Sul, onde regressa no dia 1° de agosto para a realização da palestra didática, às 18 horas, e do concerto, às 20 horas, no Teatro dos Nauas. Por lá, as oficinas atingiram um público de cerca de 40 músicos, iniciantes ou não, entre os dias 22 e 24 deste mês. Depois de Rio Branco, a programação segue para as cidades de Porto Velho (RO) e Cuiabá (MT) e se encerra em Palmas (TO).

O projeto recebe o financiamento do Ministério da Cultura (MinC) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com patrocínio dos Correios e da Usina Hidrelétrica Santo Antônio. Apoio cultural das empresas Tam Viagens, AFA Jardim, jornal O Rio Branco e do governo do Acre, por meio da Fundação Elias Mansour (FEM).

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