Conferência de Saúde: oportunidade para contribuir com o SUS

Todos os municípios acreanos realizaram suas conferências de saúde (Foto: Arquivo/Sesacre)
Todos os municípios acreanos realizaram suas conferências de saúde (Foto: Arquivo/Sesacre)

Mais de 96% dos acreanos usam o Sistema Único de Saúde (SUS). Para debater e propor melhorias, foram realizadas as conferências municipais de Saúde, no período de 2 de maio a 14 de julho, com o tema central “Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro”, dividido em oito eixos temáticos.

As etapas municipais são preparatórias para a 7ª Conferência Estadual de Saúde do Acre, que será realizada em agosto. Nos encontros, foram avaliados os serviços de saúde nos municípios e sugeridas diretrizes para a formulação de políticas públicas, em cada eixo, visando o fortalecimento do SUS, de acordo com as necessidades e a realidade da região.

Para Irailton Lima, secretário adjunto de Planejamento e Gestão da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), as conferências municipais se deram de forma organizada e participativa e superaram as expectativas.

“Estamos satisfeitos com os resultados das conferências municipais. O Conselho Estadual de Saúde [CES] e a gestão da Sesacre estiveram presentes em todos os debates”, relatou Lima.

Nas conferências, a população pode sugerir melhorias nos serviços de saúde (Foto: Arquivo/Sesacre)
Nas conferências, a população pode sugerir melhorias nos serviços de saúde (Foto: Arquivo/Sesacre)

Nas etapas municipais, gestores, usuários e trabalhadores da rede pública de saúde formularam 880 propostas de melhorias no SUS para serem debatidas na etapa estadual, e elegeram 430 delegados e suplentes para representar os respectivos municípios.

Foram avaliados e debatidos temas como garantia do acesso, comunicação em saúde, tecnologia da informação e participação social, por exemplo. No eixo “garantia do acesso”, houve homogeneidade nas propostas.

“Os municípios foram homogêneos nas propostas sobre a garantia do acesso. A maioria dos debates foi sobre o complexo regulador e a organização do Tratamento Fora de Domicílio (TFD)”, informou Lúcia Freitas, relatora-geral da Conferência Estadual de Saúde.

“Com a finalização da etapa municipal, agora vamos consolidar as propostas para debater na etapa estadual”, completou.